O episódio do primeiro dia de Julho de Pretty Little Liars abre com o que nos tinha sido prometido no último, a mudança de visual de Hanna. A “pequena mentirosa” está com Aria, na escola, e as duas vêm livros numa banca. Hanna encontra o livro The Scarlet Letter e vê que este pertence a Shana. Aria, curiosa, agarra o livro e vê as passagens sublinhadas por Shana, interpretando referirem-se a ela e às amigas. Mona aparece, e sugere-lhes que o livro seja dado a Alison.

Depois do genérico, passamos à casa dos DiLaurentis. Ali está na sala, tentando desfazer-se de algumas coisas que pertenciam à mãe. O pai conversa com ela, dizendo-lhe que o novo começo de que ela precisa está noutro lugar, portanto, devem mudar de casa. Ali não quer, implorando-lhe para não ficar longe das amigas.

Passando à casa dos Hastings, Spencer tenta perceber, através da mãe, o que se passa com Melissa e o que é que ela está a esconder, mas a mãe não lhe dá as respostas que ela quer (e acho que não pode, pois não sabe).

Ao mesmo tempo, Mona e Lucas discutem sobre os próximos passos a tomar, e Lucas está mais na defensiva, enquanto que Mona quer atacar. Lucas quer parar o que estão a planear. O que será, desta vez?

A nova nadadora, Sydney, continua a ser uma personagem com “tempo de antena” na série, sempre na presença de Emily. Será a próxima paixão da jovem? Emily desabafa com ela sobre a pressão que tem sofrido por parte da mãe, por causa do regresso de Alison.

À hora do almoço, Emily, Hanna, Aria e Spencer reúnem-se e recebem uma mensagem de Alison, a informar que tem de aguardar o resultado da autópsia ao corpo da mãe, não sabendo, ainda, a causa da morte. Spencer receia que a sua família possa ser suspeita de envolvimento na morte de Jessica.

O pai de Ali entra no quarto dela, dizendo-lhe que a polícia quer que ela faça um exame médico. Ali chora, pois não quer fazer o exame.

Aria vai ver os e-mails recebidos, e um deles é de Ezra, que foi enviado para os seus alunos, informando-os das suas melhoras. De repente, recebe um e-mail do remetente “TheatreGirl”. Olha em seu redor, mas não vê ninguém, e abre o e-mail, que diz: “Se fosse eu, nunca seria capaz de esquecer. Iria assombrar-me para o resto da minha vida”. Aria, desnorteada, pergunta quem é, e afinal, é uma colega, que lhe pergunta como Alison está. Aria suspira de alívio. (Fui só eu quem achou que não era colega nenhuma, e, muito provavelmente, foi Mona?). Usando a internet, pesquisa o nome “Shana Fring”, e vai dar com um vídeo do velório de Shana, o que a deixa, naturalmente, agitada.

No café do costume, Lucas aproxima-se de Hanna, que está a estudar. Lucas faz-lhe algumas perguntas sobre Ali, e Hanna fica um pouco incomodada, o que não é surpreendente, dado o que Lucas fez no passado.

Nos balneários da escola, Emily encontra Paige, e tenta evitar que ela a veja, mas é tarde demais. Paige congratula-a pelo trabalho que tem feito com Sydney e pergunta por Ali.

Já no consultório, Alison é auscultada pelo médico, e Hanna está com ela. O médico observa a cicatriz que Ali tem na cabeça, e diz-lhe que terá de voltar para fazer um Raio-X. Alison está em claro sofrimento. Depois disso, o médico repara numa outra cicatriz, que a rapariga ocultou do relatório policial, e ela justifica-a com a queda a sair do carro. Acho que não convence ninguém… Mas então, de onde virá aquela marca?

Spencer, Aria e Emily estão em casa da última, e Aria questiona-a se ainda sente alguma coisa por Alison, mas Em não lhe sabe responder, até mesmo porque as coisas não voltaram a ser como eram.

Spencer volta a falar com a mãe, tenta chegar a ela. A mãe conta-lhe que a mãe de Alison estava convencida que tinha sido Spencer a causadora da morte de Ali, e que ia contar à polícia, mas o pai de Spencer interveio, chantageando-a com a revelação do adultério. Mas depois, soube-se que Alison estava viva, por isso, já não havia nada que calasse Jessica. A senhora Hastings teme que o marido esteja envolvido na morte da matriarca dos DiLaurentis. (E com razão, porque eu também acho que está. E vocês, que dizem?)

De volta ao consultório, Ali mostra a Hanna que gravou a conversa com o médico, e Hanna tenta saber de onde vem a cicatriz de Alison. A resposta de Ali é simples: “Quando sabes uma coisa, não podes desconhecê-la.”

Spencer, sempre a investigar, pesquisa sobre o veneno para ratos que encontrou na garagem, suspeitando que possa ter sido essa a causa da morte da mãe de Alison.

Na rua, Mona “apanha” Paige, e aproveita para a confrontar, avisando-a que se não está com ela, está contra ela. Paige tenta alertar Emily para o que pode vir a acontecer, por causa do “exército” que Mona criou. Ao mesmo tempo, Aria vê o vídeo do velório de Shana, vezes e vezes sem conta. E Alison vê o que se parece com um blog que os seus “haters” fizeram, com mensagens de ódio e montagens com as fotografias dela. Ali reflecte que, talvez, o melhor fosse ir embora, como o pai queria. Além disso, alguém terá mexido nos medicamentos da mãe, e Spence admite que acha que poderá ter sido o seu pai.

Aria vai até Ezra, para desabafar, contando-lhe como não consegue parar de pensar na família de Shana. Tenta, até, doar algum dinheiro à avó de Shana, e Ezra adverte-a que essa não é a atitude para se perdoar a si mesma. Os dois jogam damas, e Aria pede-lhe para passar a noite em casa dele, mas no último segundo, vai-se embora. (Oooh! Afinal, ainda não vamos ver já, já, Ezria, mas não deve faltar muito!)

Hanna continua a apostar na makeover e opta por roubar um top numa loja de roupa. Spencer, depois de lhe ligar, corta-se e encontra um frasco de medicamentos do pai. Aria vai passar a noite em casa dela, e ela revela-lhe as suas suspeitas. É, então, que entra o pai de Spencer, que a informa que a mãe foi passar uns dias num spa. Que coincidência…

Para já, vamos esperar pelo próximo episódio, o número 100, que há-de vir cheio de surpresas! É de salientar a perspectiva que estamos a ver de Ali, não uma rapariga manipuladora, mas vulnerável. Até ao episódio número 5!

Nota: 7/10

Beatriz Barroca