4×01 – The Dark Moon

Ainda ontem começámos a série, já aqui estamos: première da quarta temporada de Teen Wolf (yey!). Para servir como um pequeno reminder, vamos a um resumo curto do fim da terceira temporada: Allison morreu (todo o mundo a chorar, vá!), o Stiles deixou de ser um double agente do mal e, diabo dos diabos vindo lá do obscuro do inferno, Kate Argent está de volta – Goddamit!

A terceira temporada foi praticamente o cume desta série: amadureceram os personagens, criaram-se enredos muito mais interessantes, a própria série deixou de ser tão juvenil (como era na primeira temporada se bem se recordam, e quando ninguém dava dois tostões por ela) para passar a ter enredos muito desenvolvidos e guiões bastante bem criados. Aqui estamos, então: a dar o início à quarta temporada. E querem que vos diga a minha primeira reacção nos primeiros dois minutos do episódio? What. The actual. *beep*!

O episódio começa com uma filmagem espectacular, modo sépia, de um panorama numa vila espanhola – que mais à frente é confirmado ser no México – com o Stiles e a Lydia em primeiro plano. Percebemos ao longo do episódio que a TeamScott (que agora integra Kira e Malia) deu conta da falta de Derek, que tinha sido visto pela última vez aquando do (re)aparecimento de Kate Argent. Assim lá vão, partindo ao desconhecido, ligando os acontecimentos – balas que encontraram em casa do Derek, a intuição de Deaton que os inclina para uma família de hunters chamada Los Calaveros, o dedinho mágico de banshee da Lydia – e rumo ao México!

É numa discoteca destes Los Calaveros que vemos a TeamScott pela primeira vez, depois dos primeiros minutos protagonizados por Lydia e Stiles. E deixem-me dizer que se há coisa que esta série sempre teve e continua a ser, é imponência na banda sonora que usam, que só fez das macros de cada uma das personagens que se íam vendo ‘blended-in’ na discoteca, um momento espectacular. Adorei, adorei, adorei já agora a força com que o episódio entra – mas o Jeff Davis é mesmo assim!

Enfim, lá vão eles todos tontos à confusão, à procura de Derek Hale, que desapareceu desde o fim da última temporada. A TeamScott não sabe ainda do regresso de Kate Argent e o plano de rescue do Derek aos Los Calaveros corre mal – pois claro, mas porque raio é que os lobos nunca pensam em wolfsbane? – e assim Scott e Lydia são capturados naquilo em que este gang de hunters considera um teste ao Scott. Lá descobrem que os Los Calaveros também não têm o Derek e no final do dito teste que envolveu uns poucos choques eléctricos e uma tortura um bocadinho chata, os Los Calaveros libertam a TeamScott e mandam-nos à procura de Kate Argent com uma guia para os levar ao último sítio onde ela foi vista – La Iglesia.

A meio caminho da La Iglesia, algo entra no jipe de Stiles (o transporte deles) e para o carro. Entretanto Scott vai andando com a guia mercenária de mota para a La Iglesia enquando Stiles, Lydia, Kira e Malia ficam de volta do jipe. A primeira grande introdução de Jeff Davis nesta nova temporada aparece aqui – quando estão de volta do jipe, Malia começa a ter a sensação de que há mais alguma coisa com eles naquele momento, pressente alguns movimentos. Com a ajuda de Kira, dão com um ser qualquer no meio da montanha, o qual após uns momentos de suspense ficamos a perceber, pelas palavras de Malia que é grande, assustador, e arranha. Ah, e cheira a mortos.

Parece-me ser por aqui que Jeff Davis vai pegar na storyline. Entretanto Scott e a mercenária chegam à La Iglesia, onde ela explica que aquilo foi uma cidade antiga Azteca onde viveram “were-jaguars”, isto é, lobijaguares?! Enfim, eles lá entram na dita iglesia, onde com mais suspense à mistura – obrigado Jeff Davis – também eles se deparam com um monstro estranho na caverna. Quando Scott uiva em modo alpha, acaba por assustar o dito e abrir uma passagem escondida, onde finalmente encontram Derek Hale.

(vou só deixar o fim do episódio para o fim da review, depois de fazer algumas considerações)

É interessante ver que Jeff Davis tenha mantido o desenvolvimento das personagens desde a terceira temporada: juro-vos que é bonito ver o quanto estas storylines se desenvolveram deste aquela primeira temporada estranha. É engraçado perceber que durante este hiatus da série, também consideram a existência de algum tempo entre as ultimas cenas e esta première : Malia já se desenvolveu, aparentemente tem estado a treinar com Scott; Kira e Scott estão com uma relação estranha (provavelmente devido à morte da Allison); etc.

Também é de considerar uma pequena nota, já que o episódio se chama “The Dark Moon”, em que a chefona dos Los Calaveros refere que a Dark Moon – aquela lua cheia que menos se vê no céu – é sinónimo de luto. Provavelmente um paralelismo à morte de Allison e ao regresso de Kate Argent.

Parece-me que o foco vai ser a mitologia azteca e os ditos lobijaguares, que provavelmente foi o que atacou Malia e Scott.

Aquilo que mais achei estranho e sem continuidade, foi que as personagens não me parecem estar a viver o luto da Allison como eu pensei que fariam. É estranho que passado tão pouco tempo pareçam tão pouco afectadas… Mas enfim, suponho que  seja algo que Jeff Davis irá desenvolver.

E como prometi, o final do episódio: Alguém me quer explicar porque é que o Derek Hale perdeu anos de vida e agora parece um miúdo de 17 anos? Não, agora a sério…

Nota: 9/10

Joana Pereira.

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