Não há muito a dizer sobre Taxi Brooklyn. É mais uma série policial, com um aspeto ou outro diferente, mas essencialmente um grande cliché.
Caitlyn “Cat” Sullivan é uma detetive determinada a encontrar os assassinos do seu pai. Quando está a investigar uma fonte anónima que afirmava possuir informações sobre os assassinos, é interrompida por uma perseguição policial a um assaltante de bancos. Ela consegue parar o táxi em fuga, destruindo o seu carro no processo, mas apenas captura o condutor. O assaltante foge. Cat está convencida que o taxista é um cúmplice e leva-o para a esquadra.
Já na esquadra, foi a última gota para o chefe. Mais um carro destruído!? Parece que Cat é uma terrível condutora e é proibida de voltar a conduzir.
O taxista capturado, Leo, garante que não teve nada a ver com o assalto e faz então uma proposta a Cat: se ela o ajudar a provar a sua inocência, nas próximas 48 horas ele irá conduzi-la para onde ela quiser. Embora relutante ao início, ela aceita.
Prosseguem os dois a tentar desvendar o culpado do assalto e a descobrir se Leo tem ou não culpa no cartório. Leo surpreende com as suas observações e capacidades de dedução e Cat até começa a confiar nele. No entanto, o ex-marido de Cat e agente do FBI, Gregg, descobre que Leo é um ex-presidiário da França, preso por ter sido cúmplice num assalto em era precisamente o condutor de fuga. Isto significa também que Leo está ilegalmente nos EUA porque mentiu nos seus documentos. Cat quase perde a confiança nele, mas Leo já tinha mostrado o seu valor e ele lá consegue convencê-la a dar-lhe mais uma oportunidade.
Na conclusão das investigações, descobrem que os assaltos ocorriam a horas em que se reuniam muitos táxis junto ao local do crime, táxis esses que os assaltantes podiam facilmente usar como método de fuga. Depois matavam os condutores para não serem identificados. Se Cat não tivesse intervindo e capturado Leo, também ele teria sido morto. Leo fica-lhe agradecido e decide ajudá-la na sua procura dos assassinos do pai, colocando-se disponível a qualquer altura que ela necessite.
Para cliffhanger no final do episódio, Gregg envia o que descobriu de Leo aos serviços de imigração.
Considerações:
– Toda a ideia de Cat ser má condutora e de um taxista se disponibilizar a transportá-la é um bocadinho parva. Não me parece nada viável um taxista andar a oferecer assim o seu tempo.
– Gostei da série ter sido filmada mesmo nas ruas de Nova Iorque. Dá-lhe um aspeto diferente e fresco.
– Jacky Ido é cativante como Leo. O mesmo não se pode dizer Chyler Leigh como Cat.
Sou capaz de ver mais um episódio ou dois de Taxy Brooklyn, mas não achei nada de especial. E vocês, gostaram?
Nota: 5.8/10
André Dias