03×22 – A House Divided
Penúltimo episódio de Person of Interest. Na semana anterior, Greer tinha arranjado forma de conseguir capturar Harold. Com esta movimentação da Decima, John, Shaw e Root tentam aproximar-se da organização para tentar obter informações sobre a possível localização de Harold. Mas a tarefa não é nada fácil.
Quanto à negociação de Greer com o Senador Ross em relação ao futuro de Samaritano, ficamos a conhecer que este sistema continuará a ser propriedade da organização Decima. Ora, é mesmo como o Senador diz: uma empresa privada que terá acesso a informação confidencial de 300 milhões de americanos. Um belo negócio! Mas o Senador já tinha percebido que poderia ser difícil dizer “não” a Greer.
Harold e o líder da Decima vão trocando argumentos sobre a respetiva visão em relação a Samaritano. Confesso que a determinada altura, fiquei a pensar que Greer queria Samaritano a governar o país.
Entretanto, Root recupera três elementos salvos há algum tempo, que agora estão a colaborar com a equipa em áreas mais tecnológicas e menos balísticas. E isto de ter Root no comando não está a deixar John e Shaw com grande satisfação. A moça farta-se de dar ordens e os outros, só podem obedecer.
Quando a Máquina divulga o número de Controlo (a mulher responsável pela operação deste sistema quando estava ligado ao governo), do Senador Ross e de outros elementos ligados ao governo e a agências de segurança, a equipa fica com algumas dúvidas iniciais. Neste capítulo, também ia pela Shaw. Aproveitar que esta gente vai estar toda junta e arrumar a casa de vez. Mas com o passar do tempo, Shaw tem ficado mais soft. Tal como aconteceu com John ao longo das primeiras temporadas.
As coisas tornam-se mais intensas quando estas pessoas estão em perigo por causa da organização Vigilância, com Peter Collier à cabeça. Continuo sem perceber como é que esta organização obtém determinada informação. Mas a forma como opera é interessante. Colocar um virus na rede elétrica tira a operabilidade mesmo a super sistemas informáticos.
Neste episódio ficamos a saber o porquê de Collier odiar estes sistemas de vigilância, pois sofreu na pele, juntamente com a sua família, da falta de precisão que por vezes pode existir num sistema desta natureza. E mesmo o mais correto dos homens pode escolher caminhos mais escuros.
Hersh também é convidado para a festa. Aparentemente, Greer também corre perigo de vida e a única forma de impedir que Vigilância faça uma limpeza geral, é através da informação que Hersh tem.
Confesso que não achei muita piada a estas trocas todas. Os maus agora têm de ser protegidos; os que lutam contra os abusos do governo têm de ser parados; quem manda matar precisa de proteção, etc. A determinada altura, comecei a torcer pela “equipa Vigilância”. Não posso dizer que fico descontente com o que eles pretendem fazer. Excepto em relação a Harold, claro.
Na fase final do episódio, deu para ter uma ideia do destino que a Máquina traçou para os servidores de Samaritano que Root “pediu emprestado”. A equipa das TI esteve a trabalhar neles e agora serão aplicados junto do restante hardware de Samaritano. Servidores adulterados não devem fazer bem ao sistema.
Falta apenas um episódio para o final da temporada e as coisas prometem. Uma vez que a trama já está praticamente definida, espero que haja um pouco mais de ação.
Nota: 8/10
Ricardo Almeida