Apesar do interregno de reviews da vossa série preferida, não podíamos deixar passar o season finale! O reviewer é diferente, mas prometo esforçar-me para atingir o elevado rigor da colega Joana Pereira! Algo sobre mim: desde pequeno que lia os “quadradinhos” sobre os heróis das Marvel e via todos os desenhos animados que iam saindo! Mais tarde vieram os filmes e ressuscitaram o vício pelos super-heróis! Quando comecei a ver esta temporada, confesso que me senti desiludido… Faltava algo! Embora a segunda metade da temporada tenha melhorado, o sentimento continua o mesmo. Voltando agora ao que interessa, a nossa review, vamos lá ver se não me esqueço de factos importantes…

Aquele início foi estranho… Pensei para mim: terei perdido algum episódio? Mas não, tratava-se do escritório da Cibertek, o local a partir do qual são controlados os supersoldados do Garret…

Vemos também um confronto de Coulson, May, Tripplet contra os supersoldados, enquanto Skye tenta hackear o computador da Cibertek… E consegue-o! Isto tem um propósito: conhecer bem a empresa para que a possam invadir, recuperar a dupla Fitz e Simmons e derrotar o maquiavélico Garret.

O que os nossos heróis não sabem é que Fitz e Simmons foram lançados por Ward para o fundo do mar num contentor. Sinto que ele fez isso para os salvar, pois sabia que a dupla iria arranjar uma solução para sair daquela situação. E conseguem mesmo! Fitz confessa o seu amor por Simmons e lá vão eles em direção à superfície onde são salvos pelo diretor Fury… Simmons está bem, mas Fitz está em situação crítica!

Voltando ao “quarteto fantástico”… Chegando à Cibertek, Coulson e Tripplet conseguem roubar um veículo blindado, abrem um enorme buraco numa parede para May e Skye entrarem e destroem imensos supersoldados…

Raina confessa a Ward que Garret vê o mundo de uma nova forma, enquanto Ward acha mesmo que o chefe está a ficar doido. No meio desta confusão da invasão, Garret manda-o atrás do que ambos querem: Skye. Entretanto Skye e May chegam à sala de comando que vimos na primeira cena e põem o plano em ação: May dá uma sova a Ward (adorei a vingança dela por ter sido usada), pregando-o literalmente ao chão e Skye faz o seu joguinho mental conseguindo localizar o filho do Deathlock que assim se pode revoltar contra Garret.

E ainda bem que Mike Peterson (Deathlock) conseguiu mudar de equipa, pois, sem a ajuda dele, Fury (que chegou graças à ajuda de Simmons) e Coulson estariam em maus lençóis! Finalmente, os nossos heróis terão um pouco de paz… Ou não! Afinal Garret não está morto, rasteja até à máquina que cria supersoldados e transforma-se num homem-máquina fenomenal (muito Iron Man na minha opinião)… Mas Coulson volta para trás à procura de um dos engenhos recuperados num dos primeiros episódios, dispara-o contra Garret, transformando-o em carne picada…

Ward é preso…

Fury promove Coulson a diretor e dá-lhe uma missão: reerguer a SHIELD…

Raina entrega a foto de Skye a um homem ensanguentado (apenas vemos a mão) e diz-lhe que encontrou a filha dele…

Coulson acorda e copia o código que Garret desenhou na porta de vidro para uma parede…

 Gostei do episódio, conseguiu ter bastante ação, emoção e comédia! Fartei-me de rir com algumas cenas! Já estão apresentadas algumas questões em aberto para a segunda temporada:

– Quem é o homem a quem Raina chamou pai da Skye? Mas afinal a Skye não é ET ou semi-ET? Passei a temporada toda a pensar que sim!

– Está Coulson completamente doido? Ou aquele código é algo importante para a segunda temporada? Vai Skye ficar igual? Já que também foi tratada com a mesma droga…

– Vai Ward converter-se novamente ao lado dos bonzinhos?

Prometemos voltar com reviews na segunda temporada! Encontramos-nos lá?

Nota: 9/10

Rui André Pereira