03×19 – Most Likely To…

Já foi emitido o 19º episódio de Person of Interest. Esta semana arranca de forma bombástica, com John e Shaw a perderem a pessoa que deviam proteger, Leona.

Uma organização, apelidada de Vigilância, luta contra os abusos do Governo no que diz respeito a questões de privacidade. E quando digo luta, estou a ser simpático. Esta organização acaba por ter interesses que colidem com os interesses das pessoas que, dentro do Governo, sabem e trabalham com os resultados da Máquina.

Depois de terem perdido a vítima, Harold e Fusco seguem para Washington para tentar obter mais informação sobre Leona que tinha um cargo de responsabilidade.

Enquanto isso, John e Shaw investigam mais um número, o procurador Reed. A bagagem que cada um leva é no mínimo curiosa. Levar uma arma, é normal naqueles dois. Mas levar máscaras de gás, metralhadoras e granadas, é mesmo de quem espera fazer uma festa de arromba. No meio deste arsenal, a escova de dentes é mesmo o que menos faz falta numa viagem. O que a dupla não esperava era que a missão, subitamente, fosse sobre eles. A Vigilância enviou assassinos para lidar com John e Shaw. O que não era claro inicialmente era a fonte desta informação. Como é que a Vigilância sabia quem era John e Shaw, e o que eles faziam? Seria Samaritano já a todo vapor? Nada tão elaborado, pois Root continua a sua agenda paralela e neste caso, precisava do isco perfeito: John-Shaw.

Collier, um responsável da organização Vigilância, continua a aparecer e a estragar os planos da equipa. Não se percebe como é que Harold e companhia não conseguem travar o fulano. Até Root já viu os seus planos ao serviço da Máquina serem estragados por causa de Collier e a sua organização.

O episódio termina com ordens para encerrar o programa. E por programa, entende-se Máquina. Ora, a Máquina não se tinha tornado autónoma? Aliás, toda a gente lhe perdeu o rasto, desconhecendo-se a sua real localização. São dúvidas que ficam para serem esclarecidas nos próximos episódios, já perto do final da temporada.

Nota: 8/10

Ricardo Almeida