E depois de muitos meses de espera, e em época pascal de rejubilo, o #CloneClub rejubila também pelo regresso de Orphan Black!
E porque foi Páscoa, e é tempo de estar com a família e deixar as séries mais de lado por uma vez na vida, tive que roer umas unhas para aguentar a ansiedade até poder ver hoje o novo episódio de OB. Então hoje, finalmente, já o vi! E a primeira frase a sério desta review é: Valeu a pena a espera!
Embora este primeiro episódio tenha baixado o nível de adrenalina em que o passado season finale nos deixou, foi um episódio muito bem conseguido, a preparar terreno para o que aí vem e cujos 43 minutos passaram num esfregar de olhos. Dei por mim a exclamar “Mas já acabou?!”, pois achava que ainda nem 20 minutos tinham passado.
E atenção que, a partir de aqui, isto contém spoilers, portanto, se ainda não viram o episódio, reflictam se devem ou não continuar a ler este texto.
Não posso deixar de referir que a nossa Tatiana Maslany continua esplêndida e a provar que devia ter ganho aquele Globo de Ouro que não ganhou, e todos os demais prémios para os quais se ficou pela nomeação. Porque pouca gente há a conseguir fazer o que ela faz, tão bem como ela faz.
Mas indo de encontro ao episódio, ele começa com o resumo da fuga de Sarah, ao descobrir que lhe levaram a filha e a mãe adoptiva. E se no final da 1ª temporada fiquei com a sensação que tinha sido a própria Mrs. S. a raptar a Kira, depois deste episódio já perdi essa ideia e a minha teoria da conspiração contra a Mrs. S. ficou um bocado desamparada…
Sem saber o que fazer, Sarah entra num cafézinho e o dono, todo simpático, até lhe oferece o chá, mas entretanto chegam dois marmanjos arranjadinhos que se começam a meter com ela e a dizer que a podem levar à Kira. Tal como eu, também a Sarah deve ter pensado que eles eram capangas da proclone Rachel e que a queriam apanhar, e então ela foge. O dono do café e um dos rufias acabam mortos entretanto.
Sarah vai depois tentar encontrar Felix, que continua hilariante com as suas expressões top (quem escreve as falas dele também merecia um prémio!). Juntos eles planeiam arranjar uma arma para tentarem recuperar Kira, ameaçando Rachel. E é aqui que entra a nossa amiga Alison que, por ter assinado o pacto com o DYAD Institute parece estar a viver uma vida pacífica e sem exaltações. Até já nem bebe álcool pelos vistos, e anda no teatro.
Eles combinam um local para Alison entregar a arma a Sarah, mas entretanto o ex-parceiro polícia de Beth aparece a estragar tudo, com a outra polícia armada em má, e algemam-na. Enquanto a colega de Art tenta arranjar provas para incriminar Sarah do assassinato dos 2 homens no café, o primeiro parece estar dividido entre ajudá-la ou prendê-la também. Sarah conta-lhe que a filha foi raptada, e ele parece genuinamente preocupado, embora não se perceba muito bem se está só a tentar ganhar a confiança dela para a tramar futuramente, eu cá não acredito, porque até acho o Art uma boa pessoa. A dupla de polícias acaba por não conseguir provas e deixar Sarah em liberdade.
Entretanto, com a semi-ajuda de Paul, que também ainda não se consegue perceber muito bem de que lado está, mas que me parece definitivamente mais inclinado para o lado da nossa protagonista, Sarah descobre que no DYAD Institute vai haver uma grande conferência, e vê no evento uma grande oportunidade para confrontar Rachel e talvez conseguir recuperar a filha. Fazendo-se passar por Cosima (disfarce que ainda lhe valeu um beijo da Delphine, antes de esta perceber a sua verdadeira identidade), ela consegue roubar o cartão de acesso às instalações do Dr. Leekie e encontrar-se a sós com Rachel. Depois de alguma pancada, Rachel confessa que só disse que tinha Kira para atrair Sarah lá, mas que na realidade, era tudo mentira e que Kira não está na sua posse.
Sarah volta a recorrer a Art e juntos percebem quem realmente tem Kira… Nada mais nada menos que a entidade religiosa que criou Helena, à qual os dois capangas do café pertenciam também.
E por falar em Helena! Lembram-se dela falecida no season finale, depois de levar um tiro da Sarah?! As minhas esperanças valeram a pena! Pois a Helena não está assim tão falecida afinal de contas! Não sei como, mas aquela mulher deve ter 9 vidas, como os gatos. Mas era de esperar, ela era demasiado importante na história para morrer. Por isso, ainda devemos ter muito que ver dela durante o desenrolar da temporada. E só esta revelação no último minuto já vale mais 1 pontos na minha cotação final do episódio!
Sendo assim:
Nota: 8/10
Mélanie Costa