02×19 – A Heavy Weight
Chegamos ao 19º episódio da segunda temporada de Chicago Fire. Começa a haver alguma ansiedade em relação ao rumo que irá surgir em algumas histórias da série. No capítulo das audiências, os valores não fugiram muito em relação aos últimos episódios.
O episódio anterior terminou com uma bomba. Jones, angustiada pela constante proteção cega do pai, e depois de saber que este estava a fazer tudo para terminar com a sua carreira de bombeira, acaba por se suicidar, deixando toda a gente em choque. Na série, e fora dela.
Quanto a Bloom, o bombeiro que Severide tem tentado ajudar, continua a mostrar alguma resistência. Tinha cedido e no episódio anterior aceitou fazer reabilitação, mas foi de pouca duração. Quando Severide “acordou” para a vida, o homem já tinha saído. Mas ao longo da série, especialmente nesta temporada, Severide tem-se mostrado mais atinado, responsável e neste caso em particular, não desiste de Bloom, fazendo tudo para ajudar o antigo capitão dos bombeiros de Denver.
Apesar das intermitências na relação de Gabby e Casey, o bombeiro está preparado para ultrapassar tudo isso e dar o próximo passo na relação. O suicídio de Jones acabou por mexer com toda a corporação, de uma forma ou de outra. Por isso, Casey não quer perder mais tempo.
Entretanto, Gabby é confrontada com uma situação que ainda não tinha pensado. Fazendo o teste para se tornar bombeira (e se passar, claro), não poderá ser estagiária naquele quartel. Se está numa relação com Casey, não poderá trabalhar sob as suas ordens.
Uma das pessoas que tem mostrado ter ficado bastante afetado com a morte de Jones é Peter Mills. Ele sempre teve uma postura mais descontraída com Jones e foi sempre apoiando, até porque também já tinha sido recruta e sabia o nível de exigência que existia no batalhão. Aliás, a determinada altura, pensei que Mills quisesse algo mais que apoiar uma colega de profissão.
Talvez por causa dessa proximidade, Mills não encontra explicação para a frieza demonstrada pelos restantes bombeiros, criando algum clima de tensão na corporação. A relação torna-se mais ríspida especialmente entre Mills e Herrmann, que vão trocando palavras pouco simpáticas. O problema surge quando deixam que esta situação afete a relação profissional. Já que têm de trabalhar juntos, façam um esforço!
Gabby acaba por explodir com este assunto. Acredito que se fosse apenas o suicídio, a paramédica estaria perturbada, como os restantes colegas, mas “controlada”. A história da carta deixada por Jones acabou por amplificar a tristeza mas também a revolta por toda a pressão que o pai foi exercendo a Jones, levando-a a este extremo. Agora, Gabby mostra muita dificuldade em aceitar o desfecho e acaba por disparar em todos os sentidos. Confesso que estava à espera de alguma confusão com o pai de Jones. O encontro entre ele e Gabby foi pacífico. Demasiado pacífico.
Tempo ainda para o abandono de Clarke daquele batalhão. O bombeiro fez o teste e passou a tenente. Tal como Herrmann já tinha feito. Mas como aquele quartel não tem vagas para tenentes, Clarke pediu transferência para outra corporação.
Quanto a Boden, consegue reatar a sua relação com Donna e fica a saber que esta está grávida. Histórias laterais mas que vão ajudando a espalhar o destaque na série.
Com isto, não consigo imaginar qual o prato principal para a season finale. O caso do bombeiro Bloom está resolvido. As situações à volta da morte de Jones, também ficaram praticamente sanadas. Estou para ver o que a NBC tem reservado.
Nota: 7/10
Ricardo Almeida