The Originals – 01×16 – Farewell To Storyville
| 15 Mar, 2014

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Este episódio ocorre maioritariamente no cemitério e todos nós estávamos ansiosos para que vermos o que ia acontecer aos três originais.

Graças aos esquemas de Celeste e Genevieve, a frágil relação entre os irmãos Mikaelson quebrou-se. Klaus, empunhando uma estaca de carvalho branco, quer matar a sua irmã Rebekah, enquanto Elijah, empunhando a faca de Papa Tunde, quer evitar que tal aconteça. Todos aqueles que esperavam uma batalha épica, cheia de efeitos especiais, não tiveram o que queriam. Se ficaram tristes, lamento! Contrariamente ao esperado, tivemos um episódio que assentou num bom diálogo e em flashbacks que nos mostraram e justificam os comportamentos e o amor entre os irmãos.

Numa viagem ao passado vemos os originais ainda crianças, com Klaus a confortar Rebekah que tem medo de trovoada, vemos também Elijah a ensinar o seu irmão a caçar… Contrariamente a este amor fraterno, Mikael não perde uma hipótese para enxovalhar Klaus. Anos mais tarde, vemos Rebekah a enfrentar o pai com uma espada para defender o irmão e, posteriormente, a tentar matá-lo enquanto ele dorme… Mas é impedida por Elijah…

Mesmo tendo hipótese, Klaus é incapaz de matar a irmã, porque ambos se amam apesar de todas as birras que têm. Ao contrário das imagens que passavam, percebemos agora que estes dois sempre foram muito próximos, daí a raiva de Klaus pela traição da irmã.

Noutro plano, com a ressurreição de Davina, Marcel pensava ter assegurado a salvação da sua amada e a recuperação do seu antigo posto de liderança. Por seu lado, Cami, acredita que a bruxinha poderá salvar o seu tio enfeitiçado. Porém esta volta do mundo dos mortos muito transtornada porque os seus ancestrais estão zangados pelas opções que ela tomou ao apoiar os vampiros. Marcel desesperado, pede um acordo com Genevieve, esta retira o feitiço do cemitério e em troca quer Davina do seu lado.

Vemos ainda um Klaus algo fragilizado pelo cena do cemitério e um Elijah numa postura mais autoritária a pôr “ordem na casa”.

Temos então uma Rebekah livre, emocionada, a despedir-se de todos aqueles que lhe são queridos para partir para longe no seu carro vermelho descapotável com os cabelos ao vento. Para mim foi um choque ver Rebekah (Claire Holt) abandonar a série. Facilmente eu conseguiria suportar a saída de Davina, Marcel e até de Cami (de quem gosto tanto!)… mas não de Rebekah! Quem vai agora ter aquele humor sarcástico, aquela reação fria e indiferente, mas que depois faz tudo para ajudar aqueles que a rodeiam? Pelo que a produção mencionou, a decisão de sair partiu da própria, uma pena, pois para além de uma excelente atriz, perdemos uma personagem chave (apesar de termos a informação que ela poderá voltar para fazer participações pontuais). Confesso que fiquei com o coração apertadinho com esta partida…

Este episódio mostrou-nos que não necessitamos de efeitos especiais, nem de algo muito elaborado para termos uma excelente série. Um excelente diálogo aliado a bons atores criaram um dos melhores episódios desta série. Este spin-off merece ter continuidade pois está a ser uma série muito boa.

Que vai acontecer aos dois irmãos originais sem Rebekah? Vai Elijah tomar o seu posto de segundo comandante dos vampiros de Nova Orleães? Klaus vai ao psicólogo tratar os problemas que assumiu (claro que não…)? Vai Davina voltar para o lado das Bruxas?

Nota: 10/10

Rui André Pereira

 

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