Mais um episódio de Chicago Fire transmitido. O episódio anterior terminou de forma surpreendente e angustiante com o rapto de Katie, irmã de Severide. Nesta série, a NBC tem esta capacidade: surpreender. Para o bom e para o mau, verdade seja dita. Mas aqui esteve muito bem. Que melhor forma de picar Severide que meter-se com a sua irmã?
Severide e a detetive Erin Lindsay parecem ter ali alguma química. Mas quem acompanha Chicago PD, fica certamente com muitas dúvidas que Severide consiga alguma coisa.
Finalmente Casey foi ao médico. Já toda a gente sabia que ele não estava bem. Já começava a irritar a conversa do “eu estou bem”. E pelo visto, ele está muito longe de estar bem. Lesões permantentes parecem coisa séria. Mas como ele continua a dizer que está a 100%, parece que teremos mais do mesmo.
Entretanto, Gabby continua com muitos problemas em afirmar-se como bombeira. Continuo a não compreender a troca que decidiu fazer em relação à carreira mas não vou bater mais na mesma tecla. Mas parece que as coisas não parecem tão simples como ela pensava e não posso dizer que tenha ficado desapontado com o desfecho.
Para apimentar as coisas, Rebecca Jones, a outra menina que estava na academia de bombeiros juntamente com Gabby, é colocada como estagiária no quartel 51. Já se está mesmo a ver o caldo a entornar. E algo me diz que a própria relação de Casey com Gabby não ficará à margem da crispação que se avizinha entre Gabby e Jones.
Fica também a espetativa em relação ao que irá acontecer entre Severide e o agressor da sua irmã que acaba por sair em liberdade. Nesta série há sempre alguém com problemas com marginais. Já aconteceu com Casey, com Gabby e com o próprio Severide.
A série tem muitos momentos de cortar a respiração e este episódio foi forte nesse capítulo. Estamos tão concentrados numa determinada cena e subitamente acontece algo que bloqueia tudo. Esse tipo de efeitos só podem ser desencadeados quando existe muito trabalho, muita preparação. Uma série muito bem conseguida!
Nota: 8/10
Ricardo Almeida