Esta semana, Arrow arranca de forma ainda mais surpreendente e difícil de digerir. A série vai tendo altos e baixos. A CW gosta destas variações. Quando uma nova personagem, Nyssa, elimina toda a segurança do aeroporto e entra tranquilamente na cidade, é difícil de aceitar, mesmo dando algum crédito à série de ficção. Determinadas situações entram no capítulo da parvoíce. Digo eu.
Outro capítulo fantástico é o facto de Moira estar a candidatar-se ao lugar de Mayor da cidade. Cúmplice em várias mortes, isto é suposto ser algum tipo de redenção? Por favor! A equipa de argumentistas está a precisar de uma lavagem cerebral. Há tanto por onde explorar e vão fazer história nos pontos mais estúpidos. De alguma forma, fico mais tranquilo quando vejo os resultados das audiências da série. Não sou o único a achar anormal o rumo que esta está a tomar. E eu que pensava que o episódio da semana passada tinha marcado o início da recuperação que a série precisava.
Na história desta semana, fruto da consequência da fuga de Sara da Liga de Assassinos, Nyssa, filha do líder Ra’s Al Ghul, persegue Laurel e a mãe com o objetivo de ter Sara de volta. Com Oliver chamado a intervir, Sara é tornada pública perante a sua família, o que provoca sentimentos diferentes em Laurel a sua mãe.
No geral, bem espremido, não sei bem o que se aproveita deste episódio. Deve ser a minha review mais curta e no entanto, a que mais tempo levei a escrever.
O episódio foi dececionante, na maior parte das vezes previsível. Demasiado previsível. Passei o tempo a olhar para o relógio, tanto era o entusiasmo despertado.
Nota? Acho que nem merece nota, mesmo que fosse negativa. Façamos de conta que isto não aconteceu.
Ricardo Almeida