Já é conhecido Tonight’s the Night, o 13.º episódio de Chicago Fire. A série da NBC vinha a perder audiência nas últimas semanas, fruto de algumas opções mais criticáveis pelos fãs. Mas este episódio mostrou sinais de recuperação, embora ainda longe dos valores com que terminou o ano de 2013.
Numa coisa tenho de continuar a dar crédito à NBC: as histórias que criam – as emergências com que o batalhão tem de lidar – são sempre muito diversificadas, bem construídas e muito bem conseguidas. Já o disse em tempos que seria mais fácil e mais barato criar emergências simples e pequenas, mas a NBC não vai por aí. E bem, porque acho que é nesse capítulo que reside um dos fatores de sucesso da série.
Na consequência de uma chamada para o corpo de bombeiros, a cidade fica sem eletricidade. Numa noite gelada e sem luz, começam a surgir vários problemas relacionados com pilhagens e agressões. Severide acaba por ser apanhado no meio de uma luta que não lhe pertencia, tal como Clarke. Para este último, é um cenário mais acessível, pois foi militar em tempo guerra. Mas as coisas acabaram por correr-lhe bem.
Gabby acompanha a dupla de paramédicas do batalhão mas Rafferty não acha muita piada. E com alguma razão. Se Gabby gosta de ser paramédica, não devia ter deixado para se tornar bombeira (sim, estou descontente com a escolha). Mas aceito que a nova companheira de Shay esteja a ganhar pontos.
Quanto a Casey, começa a irritar um pouco o facto de toda a gente ter a noção que ele não está bem mas só porque ele diz que não se passa nada, a coisa fica por ali. Quando se pergunta a alguém que esteja doente ou teve algum problema, se está tudo bem, a primeira coisa que se deve esperar na sua resposta é uma mentira. Por isso, Gabby, Severide, Boden e companhia, não, o Casey não está bem! Talvez fosse uma boa altura para a NBC reacender a campanha do #SaveCasey!
Encadeado no conflito que apanhou Severide, a sua irmã Katie acaba por ser arrastada também. E tenho de confessar que por esta não estava à espera. E ainda bem!
A constante ligação entre Chicago Fire e Chicago P.D., com a partilha de personagens, é interessante. Claro que só o acha quem acompanhar as duas séries, como eu. Caso contrário, não se vê ligação nenhuma.
Está na hora de Chicago Fire reentrar nos eixos. Este episódio já mostrou um pouco do que é habitual na série. Se continuar assim, dentro de pouco tempo recupera do choque das últimas semanas. A série regressa daqui por um mês.
Nota: 7/10
Ricardo Almeida