Com Tremors chega-nos mais um episódio de Arrow. Depois de algumas semanas com as audiências em queda, este episódio registou uma subida significativa. Nesta temporada, a série tem mostrado alguma dificuldade em estabilizar os níveis de audiência.
Este episódio arranca com uma fuga na prisão de Starling City e o consequente roubo de uma máquina que provoca terramotos. Na altura do “empreendimento”, Moira Queen e Malcom Merlyn tiveram alguma dificuldade e algum trabalho para arranjar uma máquina destas que acabou por matar várias pessoas na cidade. Não deixa de ser curioso que Malcolm tivesse uma máquina igual em casa.
Laurel continua autodestrutiva. Aliás, nesta série, parece que toda a gente passa por esta fase. Deve ser moda. No caso de Laurel, já devia ter ultrapassado a culpa que sente em relação à morte (ou não) de Tommy.
O Vigilante começa a treinar Roy no sentido de o tornar mais capaz de controlar a sua força e impedir que o mirakuro no seu sistema mude a sua personalidade. A tarefa não parece fácil. Roy já era complicado e revoltado antes do mirakuro. Depois de ser injetado, tudo isso tem sido cada vez mais amplificado. Mas Oliver parece não querer desistir. Quando ele disse há altuns episódios atrás que ia ficar atento a Roy, era este tipo de acompanhamento que eu estava à espera. Mas Oliver ficou à espera que o rapaz mandasse um sujeito qualquer para o hospital. Antes tarde que nunca.
Quando Oliver decide levar Roy numa caça aos bandidos, já era de esperar que as coisas corressem mal. Assim como já era esperado que a determinada altura os dois acabassem por ter algum tipo de confronto. Mas pode ser que as coisas se componham. Com tudo isto, quem acaba por ficar à margem é Thea. Sabe que se passa alguma coisa com Roy mas este fecha-se completamente. Talvez não seja má ideia. Ele ainda partia a moça!
Sebastian Blood e companhia, continuam a reunir uma equipa mas agora, mais discretamente, pois o Vigilante acredita que matou o homem da máscara de caveira. Há alguma especulação mas ainda não percebi concretamente qual o objetivo traçado para este grupo. O de Slade, é sabido: “vou colocar uma flecha no olho do Vigilante!”. Quanto ao resto, ainda parece cedo para se descobrir.
Moira Queen vai candidatar-se a Mayor da cidade. Com mais ou menos culpa, esteve ligada ao acontecimento mais trágico da cidade. Agora quer estar, democraticamente, à frente dos seus destinos. Irónico!
Sara Lance volta à história. Oliver entende que para ajudar Laurel a lidar com um trauma, é melhor reacender outro. Talvez seja uma questão matemática: menos com menos, dá mais!
Nota: 6/10
Ricardo Almeida