Arrow voltou das mini férias. O último episódio de 2013 tinha sido dececionante e vejo que não fui o único a ficar desiludido. Talvez fruto desse episódio, o primeiro de 2014 arrancou com níveis de audiência bastante mais baixos. Foram registados os segundos valores mais baixos de sempre nesta série. Os espetadores não perdoam. Quando consideram que as produtoras não conseguem cumprir, afastam-se. O problema para as produtoras, e para a CW neste caso, é a dificuldade em reconquistar os níveis que tinha. Nem com o spin-off anunciado há várias semanas os fãs perdoaram.
Bem, eu não perdoei. Se não tivesse de fazer a review, provavelmente ia passar mais umas semanas desligado da série. E devo dizer que estas férias não deixaram saudades de Arrow.
Quanto à história, o Vigilante e a sua equipa têm de encontrar um bombista que tem detonado vários edifícios na cidade. Uma perseguição perfeitamente normal para a equipa, não fosse o pequeno conflito entre Oliver e Felicity. A moça esteve várias semanas junto de Barry que se encontra em coma e aparentemente, Oliver não lida bem com isso. Aliás, Oliver não lida bem com nada que tenha a ver com Barry. Além disso, parece que tem um sentimento de propriedade em relação a todas as moças da série: Laurel, Sara, Felicity e até a irmã Thea.
Entretanto, o vereador com vida dupla tem conseguido enganar toda a gente. Até Oliver vai na cantiga dele. A única pessoa que permanece com dúvidas é Laurel que vindo a investigar a vida dele. Valha-nos isso.
Roy, depois de ter sido injetado com mirakuru, tem-se deparado com as transformações que a droga está a provocar no seu corpo. Estou mesmo a ver que entretanto Oliver tem de lidar com Roy e ficará no meio de um dilema moral: tem de impedir que Roy faça mal a alguém mas não pode matar o namorado da irmã.
Não querendo estar a implicar com a série, não se passou nada de extraordinário. Se no episódio anterior Arrow descambou, neste episódio dormiu.
Nota: 5/10
Ricardo Almeida