Almost Human está de volta com Simon Says. A maior parte dos episódios começa sempre de forma bombástica, com um forte sentido de humor, e esta semana não foi exceção. Os primeiros instantes do episódio são uma comédia!
Estava a ver que nunca mais estalava o verniz na relação do detetive Richard com Dorian e John. Claro que a atitude do Dorian, em condições normais, jamais seria tolerada. Ainda por cima, sendo Dorian uma máquina e Richard um humano. Mas ajuda o facto de John proteger completamente Dorian nesta questão. Go, Dorian!
O andróide de John continua muito indignado por não ter o seu próprio espaço. Inteligência artificial no seu melhor. Uma máquina que se sente marginalizada. E quando Dorian propõe passar a viver em casa de John, podíamos esperar tudo menos monotonia.
Este episódio mostra uma espécie de Big Brother. Alguém que, recorrendo a dispositivos explosivos, obriga as vítimas a cometerem determinados crimes enquanto toda a ação é filmada e difundida pela internet. Este tipo de história não é novidade mas a tecnologia de ponta dá-lhe um toque diferente.
Estava-se mesmo a ver que a fava ia sair ao John. Demasiado previsível.
Aparentemente a ligação entre John e Valerie voltou à estaca zero. Aliás, o destaque que ela teve em um ou outro episódio, foi sol de pouca dura. É uma pena! A ação acaba por se concentrar apenas na dupla Dorian-John, com uma ou outra aparição de outros personagens de quando em vez. Não é suficiente!
A história desta semana acabou por ser interessante. Só acho que o final acabou por não ser nada de extraordinário, de surpreendente. No entanto, no global, não está mau.
Nota: 7/10
Ricardo Almeida