Já é conhecido o 11º episódio de Person of Interest. Começa aqui a participação dos atores Camryn Manheim e Saul Rubinek na série, que irá prolongar-se por vários episódios. Tudo em nome do sucesso da série da CBS.
Quanto à história, o trauma provocado pelo desaparecimento de Carter ainda não está ultrapassado mas a história continua. Depois dos últimos desenvolvimentos, a equipa parece ter-se desintegrado. A isto junta-se uma falta de comunicação entre Finch e a Máquina. Ele nunca viu com bons olhos a relação que a Máquina tem com Root e, aliado à perda de Carter, complicou-se tudo.
Finch mostra uma certa vingança para com a Máquina, John anda por aí, Root na jaula e Shaw a desesperar por falta de ação. Mas lá acabam por trabalhar com outro número. A equipa, mais reduzida, investiga um sujeito com ligações à Agência de Segurança Nacional (NSA) que está a receber tratamento hospitalar devido a um cancro em fase terminal. Mas como esteve envolvido em projetos confidenciais, está sempre rodeado por agentes dos Serviços Secretos e, assim, chegar até ele pode tornar-se muito difícil para a equipa. Mas este caso tem contornos mais pessoais que serão muito úteis. No entanto, podem revelar-se traiçoeiros.
Este episódio dá assim bastante destaque a Shaw. Já sabemos que ela ferve por ação. Tiros e pancadaria são os dialetos da moça. Quem gostar destes ingredientes, não ficará desapontado. O episódio mostra ainda um pouco da infância/juventude de Finch. Já na altura, o miúdo era um fora de série.
O episódio é muito revelador e surpreendente. Há questões que espantam a equipa, especialmente Harold Finch. Mas Shaw também tem as sua dose de surpresas. A história fica em suspenso, deixando muita curiosidade para os próximos episódios.
Nota: 8/10
Ricardo Almeida