Novo episódio de Chicago Fire e, depois das várias surpresas que tinham surgido no episódio anterior, os espetadores estavam ansiosos por novos desenvolvimentos. A série continua bastante interessante e é notório que a NBC não dá o sucesso como um dado adquirido. É bom sinal.
Casey e Gabby parecem, finalmente, estar na mesma página. Andaram uma temporada e meia a empatar. No entanto, agora que se encontraram, não pude deixar de notar alguma reserva da parte de Gabby. Mas posso estar enganado. Afinal, uma temporada e meia podem deixar algumas dúvidas em quem assiste.
Joe Cruz está entre a espada e a parede. Depois de tanto ter lutado para tirar o irmão das ruas, dos gangues, o passado voltou para o prejudicar e o bombeiro está a desesperar com isso. Não é para menos! Antonio e Casey têm tentado ajudar a serenar as coisas mas Cruz teme pela vida do irmão Leon, pois conhece bem o tipo de pessoas que estão ligadas aos gangues. Nem mesmo com o seu casamento com Zoya à porta ele se consegue abstrair do risco que Leon está a correr. E quando as coisas estão mal, ainda podem ficar piores!
Quanto a Shay, não parece que a surpresa do episódio anterior tenha sortido grande efeito. A paramédica continua com um comportamento totalmente diferente daquilo que a caraterizava e os colegas percebem isso. Especialmente Severide, que a conhece tão bem. Que mais irá ela aprontar?!
Gabby acaba por ceder e ajudar Severide com Shay. Resta saber se vai entrar nos eixos.
Peter Mills tem mostrado alguma intermitência em relação ao que pretende para ele, quer a nível emocional, quer a nível profissional. Quando se joga em várias frentes, o mais certo é dar confusão. E ele está próximo disso.
O episódio termina com nova ameaça de encerramento do quartel e desta vez, parece ser para valer. O próximo episódio será de enorme expetativa.
As situações com que a equipa de bombeiros e paramédicos têm de lidar não se repetem. A produção de Chicago Fire aposta numa variedade enorme e em cada episódio, há sempre novas histórias, novos cenários, novos perigos. Não nos podemos queixar que a série seja, no seu global, repetitiva.
Nota: 8/10
Ricardo Almeida