Já foi emitido o 9º episódio de Arrow. As últimas informações reportam um aumento de 19% nas audiências, o que demonstra que a CW tem conseguido cativar o espetador. Talvez, muito por culpa das notícias que dão conta da ligação com uma nova série, Flash. É sempre um motivo de interesse quando surgem alterações de fundo nas séries.
Depois do revés que houve no episódio anterior, a equipa vê-se forçada a arranjar reforços para ajudar o Vigilante. Pessoalmente, acho que Oliver estava a merecer. Há muito tempo que anda a comportar-se como um menino de coro. Um herói é um herói. A ideia é bater no inimigo. Fazer de conta não serve!
Felicity está cada vez mais comprometida com a história. E ainda bem. Se o Vigilante anda numa de passear de arco e flecha por Starling City, pelo menos surgem outros focos de atenção. E Felicity tem conseguido ganhar o seu espaço na série.
Este episódio fica marcado pelo paranormal. Isto de andar a ver fantasmas nunca me cativou. Há coisas irreais na série que vão surgindo mas vamos dando um desconto, pois trata-se de uma história de super-heróis e nem tudo é preto e branco. Quando os personagens começam a ter visões e a falar com os mortos, a coisa descamba. Se um personagem fala com mortos, é crença. Se os mortos falam com ele, é psicose. Ponto. Mesmo que venham com a desculpa das “alucinações”. E quando a coisa se torna física, é o descalabro total. Haja paciência!!!
Quanto a Barry, trouxe um refresh à série e tem uma postura interessante. Tem alguma piada e tira Oliver do sério. Além disso, tem um fraquinho por Felicity. São vários os ingredientes que podem tornar este personagem cativante.
Thea, Roy e Sin continuam a sua cruzada em busca do assassino do amigo de Roy e Sin, mesmo depois do Vigilante aka Arqueiro ter alertado Roy para se afastar. Mas o miúdo gosta de confusão e até Thea fica contagiada com a mesma vontade. As coisas vão correr mal para aqueles três. E Roy encabeça a equipa.
Quando se pensa que se está a lutar contra um inimigo, eis que surge uma nova surpresa. Nas séries da CW, as pessoas nunca estão verdadeiramente mortas. A produtora usa e abusa neste capítulo. Exageradamente, acho.
Já estava prestes a dar o episódio como perdido quando, na minha opinião, a revelação final surge para salvar a honra da equipa de produtores. Valha-nos essa revelação que deixa muita curiosidade para os próximos episódios.
Nota: 5/10
Ricardo Almeida