Mais um episódio de Almost Human emitido. A FOX continua comprometida com a sua nova série e a forma de conseguir ter sucesso. E tem conseguido. A série conta com uma média de 6 milhões de espetadores nos Estados Unidos, por episódio. Comparando com outras séries de sucesso, é um número muito bom. Em Portugal a série também já está a ser transmitida, no canal TV Series.
Quanto ao conteúdo, a relação entre John e o seu andróide está cada vez mais caricata. Um acha-se cada vez mais humano. O outro parece recear ser “absorvido” pelas máquinas. Mas é uma comédia! John não se consegue abstrair do Ken em tamanho real. Dorian, por outro lado, acha que a sua privacidade, mesmo enquanto máquina, não está a ser respeitada. É uma animação! Os primeiros minutos são verdadeiramente hilariantes!
Este episódio retrata o julgamento de um homem da alta sociedade, que é acusado de homicídio. Uma das testemunhas é assassinada enquanto presta declarações remotamente e a segunda testemunha vê-se obrigada a fugir para evitar o mesmo fim. A história ganha uma trama diferente quando essa testemunha diz ser vidente e ter a capacidade de comunicar com pessoas que já morreram. Mas até num caso bizarro como este, a tecnologia é capaz de tornar a história verdadeiramente interessante. Este episódio é particularmente especial para a capitã Sandra Maldonado, por ter lidado de perto com o caso na fase de investigação.
Finalmente a detetive Valerie Stahl começa a ter um papel mais participativo. Mesmo que isso signifique que terá problemas no processo, parece-me importante para a série. Até para espicaçar o John e irritar o detetive Richard Paul.
Nas últimas reviews de Almost Human fui defendendo que a detetive Stahl precisava de mais intervenção na série e que o Dorian iria precisar de alguns melhoramentos para não terminar os episódios sempre remendado. Parece que chegamos lá! O Dorian agora parece um bulldozer!
Quanto à relação de John com a detetive Stahl, este episódio foi o impulso que era necessário para arrancar. Depois disto, nada será como era. Ficaram novos ingredientes para os próximos episódios. A curiosidade não pára de ser alimentada.
Nota: 9/10
Ricardo Almeida