Novo episódio de Arrow e novos desenvolvimentos na série. Começa o julgamento de Moira Queen, acusada de ter sido cúmplice na morte de 503 pessoas na zona de Glades. A situação não está fácil para Moira que luta contra a pena de morte. Thea é chamada para testemunhar e o resultado não é o desejado. A jovem tem vindo a lidar com várias situações complicadas e parece estar a colapsar psicologicamente. Neste julgamento, Laurel tem de fazer um pouco o papel de “advogada do diabo”, pois representa a cidade contra Moira. Algo que a advogada parece ter alguma dificuldade em lidar, uma vez que sempre foi muito próxima da família Queen.
Entretanto, parece que a já famosa droga Vertigo continua bem viva. Já por várias vezes foi travada pelo Vigilante que foi afastando os seus criadores à medida que estes foram aparecendo. Mas agora, a droga parece ter um feito ainda mais nocivo e começa a afetar várias pessoas, inclusivé na equipa de Oliver. Não deixa de ser estranho que a droga que foi inventada por alguém que não tinha condições para passar a sua “receita”, continue a aparecer e esteja cada vez mais perigosa. Parece que o Conde que estava irremediavelmente louco, com o corpo inundado em Vertigo, está de perfeita saúde.
O Vigilante começa a pagar caro a “alergia a matar”, como o Conde lhe chamou. Vai evitando eliminar os criminosos porque não quer ser conhecido como um assassino, mas depois é obrigado a lidar várias vezes com as mesmas situações. Parece que os herois decidiram ficar todos melosos.
A bela Felicity continua a aventurar-se, despertando outra atenção a cada episódio. Não se trata de um mero acessório da equipa com boas capacidades intelectuais, mas um membro ativo e começa a ganhar cada vez mais protagonismo. Algo que deve ser doseado, pois com a aventura, vem o perigo.
Entretanto, nos flashbacks, a intriga que mostra o tempo em que Oliver esteve na ilha, começa a ser cada vez menos interessante. Percebe-se que querem criar uma história, um contexto, mas não cativa. Vai havendo um ou outro pormenor que surpreende, como a ligação de Sara Lance à ilha, por exemplo, mas o enredo começa a ficar demasiado pobre.
O episódio termina com algumas surpresas. Umas, já eram esperadas. Há muito tempo, até. Outras, nem por isso.
A postura que o Vigilante está a adotar já cativou mais. Não é possível esconder algum desapontamento e frustração quando, numa série de super heróis, estes têm reservas em eliminar os criminosos.
Nota: 6/10
Ricardo Almeida