A 2.ª temporada de House of the Dragon chegou ao fim no domingo, com o último episódio a estrear na Max ontem, e os acontecimentos narrados levantaram algumas questões sobre o futuro da série a médio e longo prazo.

Ryan Condal, o criador e showrunner deste spin-off de Game of Thrones, em entrevista no início desta semana, quis lembrar aos fãs que House of the Dragon não dispõe de tempo e recursos infinitos para recriar batalhas a cada oportunidade, aludindo a um momento muito aguardado pelos fãs dos livros de George R.R. Martin e que foi deixado para a próxima temporada.

“Como showrunner, está-se sempre numa posição de ter de balançar a narrativa e os recursos que se tem disponíveis para contar essa história. Estamos também a começar a pensar, qual é a meta final da série e para onde é que vamos?”. Inclusive, o criador avançou que House of the Dragon terá quatro temporadas, mas isso é algo que ainda não teve qualquer confirmação por parte da HBO. Sabe-se apenas que a produção será retomada no início de 2025 e que o argumento da nova temporada já começou a ser escrito.

Quanto ao que se pode esperar na já confirmada 3.ª temporada, pouco se sabe. “Se se olhar para a 2.ª temporada, é em grande medida uma metáfora para um conflito nuclear… Vai haver [ainda] gigantes momentos de espetáculo, mas os verdadeiros momentos de surpresa e de nuance de personagens são aquilo que realmente ansiamos”.

House of the Dragon decorre cerca de 200 anos antes dos acontecimentos de Game of Thrones e conta a história do princípio do fim da Casa Targaryen, com foco Guerra Civil conhecida como Dança dos Dragões e na luta pelo Trono de Ferro, com Rhaenyra (Emma D’Arcy) de um lado e o seu meio-irmão Aegon II (Tom Glynn-Carney), em conjunto com a Casa Hightower, no lado oposto.