O canal AMC encomendou uma novo projeto televisivo intitulado Dark Winds, baseado na série literária Leaphorn & Chee, assinada por Tony Hillerman. Entre outros detalhes, sabe-se que esta nova aposta será produzida executivamente por George R.R. Martin, escritor da saga Game of Thrones e pelo veterano da representação, Robert Redford.

Além destes nomes mais familiares, Zahn McClarnon (Hawkeye) e Kiowa Gordon (The Liberator) preparam-se para calçar os sapatos de protagonistas, juntando-se ainda na qualidade de produtores executivos. Enquanto Graham Roland (The Returned) assume a função de guionista, nesta fase inicial de desenvolvimento, também ficou definido que Vince Calandra (Castle Rock) será o showrunner da série e Chris Eyre (Friday Night Lights) vai realizar o episódio piloto. Todos os nomes mencionados integram a equipa de produção executiva, num esforço partilhado com os AMC Studios.

Dark Winds é descrito como um thriller psicológico e narra as vidas de dois agentes da polícia que pertencem à comunidade indígena americana dos Navajo, no Sudoeste dos anos 1970. À medida que estes procuram pistas para resolver um caso sombrio de duplo homicídio, a dupla é forçada a desafiar as suas próprias crenças espirituais e a aceitar o trauma dos seus passados.

A 1.ª temporada será composta por seis episódios, com estreia no AMC e AMC Plus agendada para 2022.

Dan McDermott, presidente da programação original do AMC Networks e AMC Studios, mostrou-se entusiasmado por fazer parte de um projeto “rico e profundamente perturbador, desenrolado num mundo com o qual sabemos que os espectadores gostarão de contactar. A encomenda da série é o produto de vários meses numa sala de escritores, inteiramente composta por profissionais nativos americanos”, marcando desde já a diferença no mercado de produção de séries e pretendendo retratar uma “comunidade vibrante, rica e maravilhosa”.

McClarnon optou por salientar o caráter “inovador” de Dark Winds e diz-se “honrado” por contar com o apoio “de uma equipa que é liderada por dois visionários icónicos como George R.R. Martin e Robert Redford”, numa altura em que entramos numa “nova era de progresso na televisão e na representação cinematográfica”. Por último, Redford deseja fazer jus à prosa de Hillerman, “um contador de histórias nato”, cuja “escrita está repleta de mistério e suspense, intersectando-se com contos orais tradicionais da cultura e paisagem nativa americana”.