A RTP2 continua a apostar na exibição de produções estrangeiros não americanas, preparando-se, mais recentemente, para estrear a minissérie Matar Al Padre (Matar o Pai, na designação portuguesa) no dia 16 de fevereiro, às 22h.
Esta produção espanhola trata-se de um drama familiar, com certos elementos de comédia, dividido em quatro episódios, sendo que cada capítulo é passado numa época diferente, mais especificamente nos anos de 1996, 2004, 2008 e 2012.
Começando, então, em 1996, após os Jogos Olímpicos de Barcelona, seguimos a vida de Jacobo Vidal, um advogado com uma paixão por História e um pai querido pela sua família, e a sua relação com os filhos, Tomás e Valeria. Jacobo apenas quer o melhor para a sua família, não pensando duas vezes antes de remover qualquer pedra que esteja no caminho da sua felicidade, mas o facto de ser uma pessoa obsessiva e controladora acaba por afetar muito aqueles que o rodeiam, apesar das suas boas intenções.
Contudo, a vida mostra como consegue ser imprevisível e, alguns anos anos mais tarde, Jacobo tem dificuldades em aceitar que nem sempre as coisas correm como planeado. A sua esposa, Isabel, expulsou-o de casa, Tomás anda a explorar terapias alternativas, Valeria quer ir viver para longe e, a cereja no topo do bolo, Jacobo não tem onde morar e está falido. A sua paranoia com o bem-estar da mulher e dos filhos parece tê-los levado a afastar-se pelo bem da saúde mental de cada um. Será o suficiente para Jacobo perceber o que fez de errado?
No papel de Jacobo temos o ator Gonzalo de Castro,, a interpretar Isabel está a atriz Paulina García, como Tomás temos Marcel Borràs e no papel de Valeria está Greta Fernández.
Com episódios de duração aproximada de 50 minutos cada, Matar Al Padre retrata a paternidade tóxica e como o “amor em demasia” de um pai pode ter o efeito oposto do pretendido.