A CBS está a desenvolver uma nova abordagem à personagem Nancy Drew, como uma detetive no departamento de polícia de Nova Iorque. Para esta nova visão da personagem, irão contar com os escritores e produtores executivos de Grey’s Anatomy, Tony Phelan e Joan Rater, juntamente com Dan Jinks. Nancy, na sua versão contemporânea, estará na casa dos 30 e será uma detetive da NYPD que investiga e resolve crimes, utilizando as suas capacidades de observação, enquanto navega nas complexidades da vida de um mundo moderno. Nancy Drew ficou conhecida como uma detetive adolescente de livros de ficção e mistério que surgiu em 1930, alterando-se e ajustando-se às mudanças culturais que foram ocorrendo ao longo dos tempos nos Estados Unidos. Figuras de peso como Hillary Clinton e Barbara Bush revelaram que consideram a personagem uma verdadeira inspiração.

Continuando nas adaptações com inspiração em livros, a mesma cadeia de televisão encontra-se também a desenvolver uma nova versão dos livros de Miss Marple, de Agatha Christie. A série, com o título Marple, contará com David Wolstencroft como produtor executivo, assim como Hilary Strong e o neto de Agatha Christie, Matthew Prichard. Marple apresenta uma versão mais jovem da personagem, que começa a trabalhar como detetive privada, depois de herdar a livraria da sua avó e perceber que as coisas, na sua pequena cidade da Califórnia, não são o que parecem.

Num contexto completamente diferente, encontra-se outro projeto da CBS para uma série dramática sobre uma das figuras mais negras da história europeia do século XVI, a condessa Elizabeth Báthory. O guião deste projeto é da responsabilidade de David Eick, de Battlestar Galactica, que será também produtor executivo, juntamente com Joel Silver. Bathory conta a história de uma mulher com a alcunha de condessa sangrenta, que é obcecada pela beleza. Foi considerada pelo Guinness World Records como a maior serial killer de sempre. Acredita-se que torturou e matou mais de 600 raparigas, sendo a ela associadas tendências vampíricas, que incluíam beber o sangue das vítimas.