Vanda, a nova aposta da OPTO, a plataforma de streaming da SIC, tem estreia agendada para o dia 24 de março.

Categorizada como um “melodrama”, a série é inspirada na história verídica de Dulce, uma mulher portuguesa que chegou a assaltar 12 bancos sozinha, armada apenas com uma pistola de plástico. A forma pouco ortodoxa como se movia valeu-lhe a alcunha de “Viúva Negra”. Dona de um salão de cabeleireiro na Costa da Caparica, casada e mãe de dois filhos, esta mulher de 37 anos (encarnada por Gabriela Barros) acabou detida e condenada a sete anos de prisão.

A narrativa começa no dia em que Vanda apanha o marido Mário (João Baptista) a traí-la com outra mulher. De facto, este não só é infiel como a rouba, deixando-a sem dinheiro nenhum. Sem saber o que fazer para sobreviver, Vanda entra numa sucursal de um banco com a intenção de levar a cabo o seu primeiro assalto.

Desde então, Vanda começa a ser alvo de investigação pela polícia portuguesa. Na qualidade de psicóloga forense, Elisa Gonçalves (Joana de Verona) faz parte do núcleo de personagens que se surpreende com o comportamento atípico de Vanda. Determinada a persegui-la, Elisa deteta que Vanda quebra todos os padrões conhecidos até então. Além de ser do sexo feminino, age sozinha, sempre com a mesma arma e disfarce preto.

Apesar dos seus métodos exímios, Vanda comete um erro emocional já que o facto de ser mãe a força a tomar uma decisão fatal. Ao todo, o espectador vai poder assistir a 12 assaltos imprevisíveis e criativos que servem de “lufada de ar fresco” para o desenrolar da série. Inevitavelmente, estes também alteram a vida de Vanda para sempre.

Há muito antecipada pela SIC, Vanda irá fazer com que todos se questionem sobre “os limites morais de uma mulher banal” que, tendo em conta os obstáculos de vida, segue pelo caminho do crime, não olhando a meios para atingir os fins.