Zachary Levi esteve presente este sábado, dia 10, na Comic Con Portugal. No mundo das séries, o ator é mais conhecido pelo seu papel de Chuck Bartowski em Chuck, destacando-se recentemente mais na área do cinema com o seu papel no universo da DC ,em Shazam.
Conferência de Imprensa
Zachary confessou que adorou fazer parte de Chuck. Não só considera que não estava a representar, pois identifica-se com as características de nerd do protagonista, mas também que essa série foi um grande marco na sua carreira. Podemos esperar uma reunião de Chuck? Zachary diz que numa certa altura da vida irá fazer um filme de Chuck! Não importa o quão idoso estiver. Curiosamente, Zachary contou também que Chris Pratt fez audições para Chuck e não ficou com o papel e que o oposto aconteceu quando ambos fizeram audição para Star-Lord em Guardians of the Galaxy.
Tivemos a oportunidade de perguntar a Zachary a sua opinião a respeito de todas as mudanças que ocorreram na gestão da Warner Bros. e DC, à qual ele deu uma resposta bastante longa: “Eu não tenho nenhum controlo sobre isso.” Zachary gostava de Walter Hamada como chefe da DC, pois é uma ótima pessoa e criador, mas se tivesse que escolher qualquer pessoa para liderar, seriam Peter Safran e James Gunn: “Devo o meu papel na DC a Peter e James. Eles agora não só são meus amigos como também são os meus chefes. E isso é ótimo!” Zachary termina dizendo que cresceu a ler banda desenhada e que é incrível fazer parte da família DC.
Painel
Como era esperado, este painel foi um dos mais cheios desta edição, mesmo tendo decorrido no mesmo horário do jogo de futebol entre Portugal e Marrocos (e o jogo foi transmitido em direto no recinto da Comic Con).
Zachary entrou a exibir sua camisola da seleção portuguesa, o que acabou por gerar muitos gritos da plateia, e não se esqueceu de dar forças ao dizer: “Ainda vamos conseguir virar isso!” (Portugal já estava a perder). Também quis saber se o público era mais fã da série Chuck, Tangled (onde dá voz ao personagem Flynn Rider, na versão original) ou Shazam, e foi este último que induziu mais gritos da plateia.
Após uma conversa muito rápida entre o ator e o moderador, partimos logo para as pergunta dos fãs e os três microfones espalhados pelo Golden Theatre não demoraram a ter uma fila gigante.
O painel ficou marcado pelo carisma inquestionável do ator e a maneira como conduziu o painel. Normalmente, o moderador e o convidado ficam sentados enquanto o moderador seleciona algum fã dos três microfones para responder, mas não aconteceu dessa maneira neste painel. Zachary não se conteve e ficou em pé o painel todo a conduzi-lo, a dar hipóteses ao máximo de fãs de poderem fazer as suas perguntas.
Alguns factos interessantes que Zachary mencionou são que: gostaria de trabalhar com Tom Hanks; se não fosse o Shazam, gostaria de fazer parte dos Green Lantern Corps; gostava de ter interagido com os membros da Justice League; se fizessem um crossover com algum personagem da Marvel, gostaria que fosse com Peter Parker (Spider-Man) por serem da mesma faixa etária e terem personalidades parecidas. No entanto, como ele é o Deus do Trovão da DC, seria interessante interagir com o Deus do Trovão da Marvel.
Zachary, com muito carinho, negou o pedido dos fãs de tirarem fotografias com ele ou de lhe darem um abraço (para não acontecer a mesma coisa que ocorreu no painel de Millie Bobby Brown), mas aceitou os presentes e desenhos de braços abertos, apenas pedia para um voluntário do evento lhos levar.
Tanto na conferência de imprensa como no painel, Zachary mencionou que sonha em ser ator desde os quatro anos de idade. Desde aquela altura, gostava de fazer as outras pessoas rir e sabia que isso as fazia sentir bem por dentro. Quando descobriu que poderia fazer isso profissionalmente, não quis mais nada na vida. Ele encerra o assunto a dizer que se pensar muito nisso se emociona e começa a chorar.
Zachary ainda elogiou os cosplays e respondeu ao máximo de perguntas possíveis com todo o carinho do mundo. Depois de termos estado presentes em todas as Comic Cons portuguesas podemos dizer que foi um dos painéis mais calorosos de sempre.