The Last Thing He Told Me é a nova aposta de mistério da Apple TV+. Trata-se de uma adaptação do livro com o mesmo nome da autora Laura Dave. A própria juntou-se a Josh Singer e os dois desenvolveram esta minissérie de sete episódios que promete deixar os espectadores presos ao ecrã. Para além de uma boa história, a série conta com nomes como Jennifer Garner, Nikolaj Coster-Waldau e Todd Stashwick.
Feitas as apresentações, vamos lá falar sobre o que achei deste primeiro episódio de The Last Thing He Told Me. A primeira coisa de que gostei foi perceber que a história tinha princípio, meio e fim. Claro que só vi o primeiro episódio, mas deu para perceber que existe uma estrutura sobre como contar esta história. O velho truque de começar um episódio com uma cena e depois voltar atrás no tempo para explicar como se foi ali parar já foi muito usado. A maioria das vezes não vem acrescentar nada, mas neste caso acho que funcionou bem para prender o espectador logo de início. Resumidamente, a história da série é que Owen desaparece sem grande explicação e a sua companheira Hannah, juntamente com a filha de Owen, Bailey, vão tentar descobrir o que realmente aconteceu.
Obviamente que um mistério tem logo um ponto a favor no que toca a deixar quem vê intrigado, mas o primeiro episódio de The Last Thing He Told Me acabou por me surpreender por não ser uma história apressada nem forçada. Sim, não é uma história super original que vai deixar-nos todos de boca aberta, mas é uma história com cabeça e que sabe onde quer ir e como ir. Certamente que a isso não é alheio o facto de a escritora do livro também estar na série. Para além disso, parece-me que é uma produção bem construída, com capacidade técnica e com um cast muito bem escolhido. Jennifer Garner encaixa muito bem no papel de Hannah e a atriz Angourie Rice surpreendeu-me no papel de Bailey. Acho que a relação entre as duas será o grande ‘suporte’ da história e, por consequência, da série.
Dito isto, parece-me que esta é uma daquelas séries interessantes para se ver num domingo à tarde. São apenas sete episódios, tem bons atores, uma boa história e não enrola muito no que toca a avançar com a narrativa. Por isso já sabes, esta é daquelas que fica bem na lista para ver.