A 1.ª temporada de Intimidad estreou hoje na Netflix e tem como história principal a divulgação de um vídeo privado de cariz sexual de Malen Zubini (Itziar Ituño), atual candidata a presidente da Câmara Municipal de Bilbau, e o impacto que esse acontecimento tem na sua vida familiar e profissional. Paralelamente, também nos é apresentada a história de Ane (Verónica Echegui), que também vê a sua vida privada ser exposta sem seu consentimento.
Outros personagens que considero que são de grande relevo na história são: Leire (Yune Nogueiras), a filha de Malen; Bego (Patricia López Arnaiz), a irmã de Ane; Alicia (Ana Wagener), a investigadora policial; e Miren (Emma Suárez), a colega da Malen. Tudo mulheres que, cada uma à sua maneira, lutam por uma vida mais livre e com menos discriminação.
Além do crime de divulgação de fotos e vídeos íntimos sem consentimento, a 1.ª temporada de Intimidad também tenta abordar a importância da empatia, o impacto que o bullying tem, a discriminação de género e alguns temas relacionados com a comunidade LGBTQIA+. Levanta perspetivas importantes e questões sobre a liberdade e a sexualidade da mulher, por isso fiquei presa à série.
Não fiquei deslumbrada pela qualidade da representação e senti que a meio da temporada se perderam da história principal, mas acho que é uma série que merece ser vista pela mensagem que passa.
Melhor episódio:
Episódio 1 – Destaco o primeiro episódio pelo discurso final do mesmo. É o episódio que tem mais conteúdo e que coloca expectativas para os restantes bem altas.
Personagem de destaque:
Bego – É uma personagem que evolui muito como pessoa ao longo de toda a série e é interessante ver esse crescimento, que passa uma mensagem de superação e coragem muito importante. Para mim, sem dúvida, é a personagem que mais se destaca.