Close Enough: perto o suficiente de um bom começo
| 24 Jun, 2021

Publicidade

Close Enough estreou há quase um ano, esteve para ser uma série da TBS, mas acabou por ser um original HBO Max e cá em Portugal está disponível na Netflix, que foi onde vi o episódio piloto. Houve tempos em que adorei The Simpsons, já vi imensos episódios de Family Guy (que detesto, na verdade), Futurama e American Dad!, mas as comédias de animação, no geral, nunca foram um género que me suscitasse grande curiosidade. No entanto, decidi espreitar a série na mesma.

Cada episódio (à excepção do último da 1.ª temporada, tanto quanto pude perceber) apresenta duas histórias completamente distintas. Nada contra, mas parece-me que faria mais sentido que os episódios fossem então mais curtos e cada um tivesse a sua história independente, principalmente porque se trata de uma série de um serviço de streaming, onde há liberdade em termos de duração dos episódios.

O ponto mais positivo de Close Enough é, sem qualquer espécie de dúvida, o elenco de vozes, que dá um dinamismo muito giro à série, aliado, precisamente, a um estilo de animação também chamativo, até para crianças, apesar de a série ser dirigida a um público mais maduro. Não há assim grandes pontos negativos ou falhas a apontar, mas a primeira história do episódio acaba por ser bem mais gira do que a segunda, o que se revela prejudicial para a avaliação global. A primeira parte é um registo mais de comédia familiar e a segunda já envolve umas certas vibes de The Twilight Zone. O primeiro episódio é satisfatório o suficiente (talvez até seja justo dizer que é um pouco mais do que isso) e, a continuar neste registo, não é nada de descartar se fores fã de animação. Potencial para ser bem melhor que muitas comédias que andam por aí tem certamente!

Diana Sampaio

Publicidade

Populares

estreias posters calendário novembro 2024 séries

cruel intentions poster prime video

Recomendamos