Sugestão do Mês – The Queen’s Gambit
| 01 Jan, 2021

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Criada, realizada e produzida por Scott Frank, The Queen’s Gambit é a nossa sugestão deste mês. Baseada no livro homónimo de Walter Tevis, a minissérie decorre nos anos 50 e conta a história de Beth Harmon, uma órfã que bem cedo descobre que é um prodígio no xadrez. A minissérie explora a vida de Beth desde os seus 8 anos de idade, passando pela adolescência, quando começa a participar em campeonatos profissionais de xadrez, até aos seus 22 anos. Beth torna-se numa talentosa jogadora de xadrez, mas, ao mesmo tempo, trava uma luta interna contra os seus demónios pessoais e dependência. A estreia de The Queen’s Gambit aconteceu no final de outubro de 2020 e a série tornou-se num grande sucesso e fenómeno de popularidade, tendo batido o recorde da Netflix da minissérie mais vista de sempre.

Personagens:

Beth Harmon (Isla Johnston/Anya Taylor-Joy) – Beth Harmon é um prodígio do xadrez. Órfã desde jovem, é a personagem principal desta minissérie. Entregue num orfanato no Kentucky no final dos anos 1950, ela acaba por criar uma amizade com um dos trabalhadores do orfanato que nos seus tempos livres jogava xadrez na cave do edifício, introduzindo Beth ao jogo e descobrindo o seu talento para o xadrez. No entanto, à medida que a sua paixão pelo xadrez evolui, Beth desenvolve um vício pelos calmantes que lhe são administrados na instituição para tranquilizar os órfãos. A minissérie segue a vida deste pequeno prodígio e todos os altos e baixos na sua carreira e na sua vida pessoal.

Jolene (Moses Ingram) – Anfitriã dos novos residentes no orfanato, rapidamente se torna amiga de Beth quando esta chega e a ajuda a entender as regras da vida de órfã. É uma das pessoas com mais influência na vida de Beth, uma vez que é esta que a encoraja a perseguir o seu sonho no mundo do xadrez. Jolene às vezes é rude e age de cabeça quente, mas desenvolve uma amizade leal para com Beth. Muitos dos seus problemas derivam do trauma de crescer num orfanato e do sentimento de abandono, especialmente sendo uma adolescente negra cujas hipóteses de ser adotada são basicamente nulas.

Alice Harmon (Chloe Pirrie) – Mãe biológica de Beth, é uma mulher inteligente com um doutoramento em Matemática. Ao mesmo tempo que lutava contra os seus problemas psicológicos, os problemas no casamento levaram-na a isolar-se com a filha numa caravana. Depois de algumas tentativas desesperadas de lidar com a sua situação e com o fator Beth, a personagem, que aparece maioritariamente em flashbacks, acaba por ter um final trágico que em muito dita o estado emocional da filha ao longo da série.

Mr. Shaibel (Bill Camp) – É um dos funcionários do orfanato onde Beth passa parte da sua infância e quem introduz a protagonista ao mundo do xadrez. Schaibel irá servir não só como um mentor para Beth, ensinando-lhe as regras do jogo e a devida etiqueta, como também será o grande impulsionador da jovem prodígio.

Helen Deardorff (Christiane Seidel) – A rígida diretora do Orfanato Methuen para Meninas Cristãs fez com que Beth desenvolvesse um comportamento de aço quando era criança. Com uma questionável simpatia com um sorriso plástico e preocupação pelas crianças que educa, a verdade é que isto é apenas uma fachada para a disciplinadora que Helen prova ser.

Alma Wheatley (Marielle Heller) – Mãe adotiva de Beth, Alma é uma dona de casa com um marido distante. No passado, Alma vivia com sonhos e ambições que nunca se concretizaram. Embora tenha de lutar contra os seus vícios, Alma acolhe Beth e mostra-lhe a vida para lá do orfanato.

D.L. Townes (Jacob Fortune-Lloyd) – Townes é um jogador de xadrez e fotógrafo por quem Beth tem uma paixão. Não é algo que esteja sempre presente na série, mas as interações entre os dois são sempre muito intensas e importantes até ao final. É alguém que acredita desde o início em Beth, antes de ela chamar a atenção do mundo. Townes é um personagem secundário, mas a sua relevância é inquestionável.

Harry Beltik (Harry Melling) e Benny Watts (Thomas Brodie-Sangster) – Harry e Benny são também jogadores de xadrez, ambos com uma presença importante no percurso de Beth por este mundo. A certa altura, de formas diferentes, ambos funcionam como mentores de Beth no xadrez e de certa forma também na sua vida pessoal e nas lutas interiores da protagonista. A amizade e, a certa altura, rivalidade que têm com ela é muito interessante de ver.

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