Katherine Heigl protagoniza série sobre ícone feminista
| 10 Dez, 2020

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A atriz norte-americana Katherine Heigl (Firefly Lane) prepara-se para protagonizar uma minissérie sobre Victoria Woodhull, um ícone feminista e a primeira mulher a candidatar-se a presidente dos Estados Unidos da América.

O projeto será baseado em múltiplas biografias que relatam a vida de Woodhull, recheada de vários episódios extraordinários em 1872, ano em que não só se candidatou à presidência, mas também apoiou o voto feminino e a igualdade de direitos entre homens e mulheres. Intitulada Woodhull, a série adquirida no início deste ano pelas fundadoras da Oakhurst Entertainment – as produtoras Jai Khanna (Four Good Days) e Marina Grasic (Cell) -, está neste momento à procura de showrunners.

Heigl, vencedora de um Emmy pela sua prestação como Izze Stevens na série da ABC Grey’s Anatomy, revela que está entusiasmada com a possibilidade de trazer a história de vida de Victoria Woodhull ao ecrã, destacando a “coragem, determinação, inteligência e audácia” revolucionárias no seu tempo e adiantando que ao vestir a pele da personalidade história irá celebrar o legado de uma mulher “que jamais pararia numa época que a proibiu sequer de começar”.

Um século e meio antes de Kamala Harris se ter tornado na primeira mulher vice-presidente dos Estados Unidos, Victoria Woodhull desbravava caminho quando, juntamente com a sua irmã Tennessee, recorria ao dinheiro que tinham ganhado como corretoras em Wall Street para fundar um jornal.

A sufragista sofreu ainda acusações de chantagem e prostituição, tendo sido condenada na véspera da eleição presidencial por imprimir obscenidades depois da publicação ter exposto um pregador conhecido, revelando que este tinha cometido adultério. Foi esta detenção e o facto de Woodhull ter sido absolvida que impulsionou o Congresso a passar a Lei de Comstock, em 1873.

Tais circunstâncias fazem dela a voz mais audaz na luta pelos direitos da mulher no século XIX, e os seus esforços foram levados a sério tanto pelas suas contemporâneas como pelos media, apesar do seu estilo de vida pouco convencional. Katherine Heigl, que além de protagonista será também produtora executiva, ocupa o lugar central numa narrativa que também é a do tempo em que Woodhull nasceu, acompanhada de muitas outras figuras conceituadas cujas vidas tocou.

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