O Atentado estreia a 16 de setembro na RTP1
| 14 Set, 2020

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A nova aposta da RTP1 estreia já no próximo dia 16 de setembro às 21h e tem como título O Atentado.

A narrativa da série passa-se durante o verão de 1937. Nesta época, o Estado Novo tinha atingido o apogeu e Salazar governava em ditadura. Agostinho Lourenço, chefe máximo da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE), construiu a principal arma para perpetuar o poder do ditador. A continuada repressão levou à criação do campo do Tarrafal, em Cabo Verde, onde se encontravam exilados os principais dirigentes da oposição. É neste contexto que é desferido um portentoso ataque à bomba contra Salazar, mas um erro de cálculo na colocação da bomba frustrou o atentado contra o presidente do Conselho. A explosão foi violenta, mas não chegou sequer a feri-lo. Seguiu-se uma caça ao homem para descobrir os responsáveis.

Esta série, de dez episódios, da autoria de Francisco Moita Flores baseia-se em factos reais. A informação mais substancial foi recolhida do processo-crime de investigação ao ataque, que revela as voltas e reviravoltas da investigação contaminada pelo ódio político. A maioria das personagens são reais, outras nasceram da necessidade de dramatização ficcional e para encadear os factos.

No primeiro episódio, estamos em Lisboa e decorre a festa de casamento de Eurico com Isabel. Ele é um agente da Polícia de Investigação Criminal (PIC), a noiva é filha do chefe José Baltar, funcionário da PVDE. Ao mesmo tempo, um carro encontra-se parado num descampado. Vaz Rodrigues e Granja verificam as armas e esperam a chegada de taxistas que trazem outros cúmplices, entre eles Raul Pimenta, o “Porta Aviões”. O objetivo é raptar e sequestrar os dois taxistas, apropriarem-se das viaturas e usá-las para o atentado que farão contra Salazar.

No elenco, Tomás Alves dá vida a Arengas, um homem extrovertido, bem parecido, mulherengo, com língua treinada para o engate. É frequentador assíduo da casa de prostitutas e gosta de mandar bocas. Apesar de ser um dos elementos da PIC, é pouco dado ao trabalho.

Laura Dutra encarna Isabel, a futura esposa de Eurico. Aparentemente submissa, pois tem medo do autoritarismo do pai, é uma mulher expansiva quando está com o marido. Irá ter de procurar uma linha de equilíbrio na relação entre o pai e o marido devido às investigações. Joaquim Nicolau, o Chefe Baltar, é viúvo e um salazarista convicto, autoritário e violento que acredita cegamente na importância da Polícia Política e despreza os seus colegas da PIC. É viúvo e pai de Isabel. Gonçalo Botelho é Eurico, um agente da PIC, e futuro marido de Isabel. O casal fica a morar na casa do Chefe Baltar, mas a relação entre genro e sogro não é das melhores.

Anabela Moreira interpreta Albertina, a esposa do subdiretor da PVDE, o capitão Carolino. Sensual, elegante e extrovertida, Albertina mantém uma relação amorosa e explosiva com Arengas, mas mantém uma relação fria com o marido.

João Craveiro dá vida a Raúl Pimenta, um serralheiro cadastrado e violento, o homem que faz deflagrar a bomba. Não tem partido; foi anarquista, mas fartou-se deles. Só quer matar Salazar por ser o seu ódio de estimação. Tem mulher e filha, que são o seu ponto fraco.

Por fim, Diogo Martins é António Granja, um motorista de táxi que é um verdadeiro espalha-brasas. É amigo inseparável de todos os taxistas: Francisco Damião, Chico Saloio, Arrinca e Porta Aviões.

Todas as quartas-feiras às 21h será transmitido um novo episódio na RTP1.

[Texto adaptado do comunicado de imprensa do canal]

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