The 100 – 07×07 – The Queen’s Gambit
| 04 Jul, 2020

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Este artigo contém spoilers!

Vou começar por dizer o que achei em geral do episódio: depois de dois excelentes episódios de The 100, confesso que achei este, The Queen’s Gambit, mais parado e até mais aborrecido. Ainda assim não consigo dizer que tenha sido um mau episódio, foi apenas o típico episódio de meia estação onde enrolam muito para mostrar o que realmente importa. Por outro lado, este episódio traz-me a confirmação de uma coisa que já venho dizendo. Sem praticamente termos Bellamy e Clarke nesta temporada (o que sinceramente já merecia uma explicação oficial), a verdade é que deu espaço para conhecermos personagens que sempre aqui estiveram mas passaram sempre ao lado. Echo está incrível. Goste-se ou não da personagem, a verdade é que é uma camada de emoções numa só pessoa e isso é brilhante. Diyoza e Octavia formaram uma dupla linda. Quem diria? Tivemos Indra a mandar nisto tudo como sempre mereceu. E claro, a nossa Emori floresceu e está irreconhecível. Enche o ecrã e torna o plot de Sanctum suportável. Até o Russel que era meio chato está brilhante como Sheidheda. Muito bons os diálogos dele e as imensas analogias que ele faz com o xadrez. Mas claro, tudo isto deve-se ao maior tempo que estes atores tiveram para mostrar o seu trabalho.

Este episódio foi realizado por Lindsey Morgan, a nossa Raven. Como seria de esperar tive mais atento às cenas e à maneira como ela procurou contar o episódio. Devo dizer que acho que Lindsey fez um ótimo trabalho. A grande vantagem de teres um ator como realizador é que ele sabe como comunicar como os colegas e procurar deles o melhor para a cena e para o contexto da história. Talvez isso tenha ajudado Lindsey mas foi na parte técnica que ela mais me impressionou. Achei que as transições de cena estavam muito bem feitas e todas tinham significado. Isto é, não foram feita só para parecer bonito. Por exemplo, o momento em que vemos um plano de cima da festa dada por Emori e corta para o mesmo plano de cima do jogo de xadrez que Sheidheda e Murphy estavam a jogar. É uma analogia através da imagem que resultou muito bem. Aconteceram mais assim ao longo do episódio e recomendo que se têm interesse por estas questões, que revejam o episódio e estejam focados nisto que vos falei. Lindsey, quero ver mais coisas realizadas por ti.

Quanto à história, como disse, acho que enrolaram bastante. Tivemos momentos bonitos como a conversa de Jackson com Madi ou toda a cena do jogo de xadrez. Emori encheu o ecrã ao tentar juntar os primes com os filhos de Gabriel. Ou seja, uma tentativa de juntar pais e filhos que não se viam à muitos anos. Mas bom, como seria de esperar deu asneira e agora vamos ter Nikki a liderar uma revolução. Curiosa a frase de Sheidheda quando pergunta ao Murphy sobre o que vai fazer sem a rainha. Uma vez que o episódio termina com Emori a ser capturada por Nikki e Nelson, talvez tenhamos visto o principio do fim de Emori. Sinceramente espero que não até porque existem teorias de que ela estará grávida e isso seria muito triste.

Em Bardo tivemos um bom momento entre Octavia e Echo. Foi bonito ver as duas a juntarem a dor e terem um momento de paz. Mas bom, elas, tal como Gabriel, perceberam que a melhor solução pode ser juntarem-se aos discípulos de Bardo quanto mais não seja para perceberem o que é esta tal guerra e como é que Clarke poderá ser a chave disto tudo. Já sabíamos também que existiam 12 níveis em Bardo tal como existiam na irmandade do segundo amanhecer mas ficamos a conhecer o nível 13 que era onde o Pastor estava a dormir devido à criogenização. Sem surpresas, descobrimos que o Pastor é mesmo Bill Cadogan que foi acordado por Anders porque Clarke chegou finalmente a Bardo.

Não foi um episódio brilhante mas deu-nos o lançamento para o próximo episódio. Nele Cadogan vai contar a Clarke sobre como tudo aconteceu. Desde Becca, ao segundo amanhecer e como eles acabaram em Bardo. O episódio será também o piloto de um possível spin-off da série e por isso estamos todos muito entusiasmados para ter várias respostas que há muito queremos. Ficamos ansiosos que chegue o episódio e até lá recomendo que vejam ou revejam as cenas dirigidas por Lindsey que nos ensina ou relembra o tão famoso ditado que diz que “uma imagem vale mais do que mil palavras”.

Até para a semana!

Carlos Real

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