Salem – 01×01 – The Vow
| 22 Abr, 2014

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E pronto! Já cá está mais uma review do piloto de uma série diferente que poderá, ou não, fazer a delícia dos seriólicos cá da zona! Tal como eu, são muitos aqueles que esperaram ansiosamente a estreia desta série. Confesso que no início não achei grande piada… Mas depois tudo se compôs e promete ser uma boa série!

Salem, 1685…

Salem é uma das cidades mais puritanas dos EUA… Num período em que ainda havia lutas entre europeus e indígenas, e em que franceses e ingleses disputavam este território pois tratava-se de uma colónia muito rica… Já agora, fica aqui esclarecida uma situação: sabiam qual a razão da população indígena americana ser chamada de índios? Quando Cristóvão Colombo descobriu a América do Norte, pensou que tinha conseguido chegar à Índia… E até hoje as populações indígenas deste continente são denominadas de índias!

Voltando à nossa série… Começamos com um julgamento algo peculiar: George Sibley está a julgar Isaac Walton que é chicoteado e marcado com um “F” (de “Fornicator”) por alegadamente se ter “auto-poluído após visualizar a nudez de Abigail Cook”… Vemos que a população está assustada. Mary está incomodada, não só pela cena em si, mas também pelos olhares libidinosos que Sibley lhe lança. John Alden critica todo este puritanismo e nota-se uma troca de olhares entre ele e Mary. Mais tarde, ambos encontram-se, trocam juras de amor e ele parte para a guerra contra os índios e os franceses.

Mais tarde vemos Mary a caminhar pela floresta com a sua amiga Tituba… Ela está grávida de Alden! Se a puritana Salem descobre, ela terá um fim terrível! Aqui começam os feitiços e Mary perde a criança…

7 anos mais tarde…

Mary, julgando que Alden havia morrido, casou com Sibley. Este está bastante debilitado, mas no decorrer do episódio percebemos o que realmente se passa: Mary escravizou o seu marido, todos os dias ela tira o sapo enfeitiçado que lhe colocou para o alimentar com o seu sangue! A cena tem tanto de fantástica como de nojenta!

Alden regressa quando todos o haviam esquecido, exceto Mary. Nota-se que ambos ainda se amam, mas Mary é casada e uma das pessoas mais influentes da cidade… Nada mais pode acontecer entre eles! Num jantar com as pessoas mais influentes da cidade, Mary e Alden têm hipótese de conversar, ele convida-a para fugirem para Nova Iorque, onde não há puritanismo e ambos podem ser felizes! Por muito que ela queira, não consegue abandonar tudo o que conquistou.

Conhecemos ainda Cotton Mather, o pregador da cidade… De dia prega os seus sermões e persegue as bruxas, mas à noite é um grande “fornicator”! Ele necessita de ajuda para controlar Mercy Lewis, uma rapariga que está sob domínio das bruxas e Alden vai em seu socorro. Quando todos saem, a bruxa alimenta-se de Mercy, uma cena muito bem feita! Mais tarde, Cotton consegue com que a enfeitiçada Mercy o encaminhe até à bruxa que comanda a cidade. Quando esta se levanta perante Mary, esta faz com que a jovem aponte para Corey, que antes lhe confessou que sabe tudo sobre o seu passado! Este é preso e diz que só fala com Jonh Alden!

Todos pensam que este partiu para Nova Iorque, mas Alden está com Walton a espreitar o Sabbath, um ritual das bruxas. Cerimónia que é interrompida quando Alden dispara contra um dos seres estranhos que, mais tarde, ficamos a saber que se trata do influente magistrado Hale…

Alden e Walton voltam à cidade, mas já é tarde demais… Corey morreu esmagado pelas pedras durante a tortura… E descobrimos que Mary é a manda-chuva das bruxas!

Resumindo: a série começou calminha e desinteressante… Mas esta situação foi mudando e os últimos minutos foram muito bons! Temos história, drama, sobrenatural, horror e romance… Para já vamos continuar a assistir esta série que parece estar bem escrita e com um elenco recheado de caras conhecidas.

Nota: 8.5/10

Rui André Pereira

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