Legends of Tomorrow – 04×13 – Egg MacGuffin
| 06 Mai, 2019

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Contém Spoilers!

Foi um episódio com altos e baixos, que no final se equilibram para dar o desfecho de médio. Por um lado, aconteceu muita coisa que já queríamos que acontecesse há algum tempo, por outro aconteceu tanta coisa em 42 minutos que não deu para aproveitar verdadeiramente nenhum dos arcos criados.

Irei começar por analisar a dupla Sara e Ava, que se encontram no ponto mais estável da relação até agora, sendo que por isso mesmo não há grande coisa a dizer; houve pequenos desentendimentos, nos quais chegaram sempre a uma solução, normalmente a que Sara sugeria. Foi curioso ver Sara a ler um livro, se bem que não apreciei o facto de ter trocado para audiobook logo no começo, o que nos leva ao segundo arco do episódio, a revelação de Mick como autor dos famosos romances. Inicialmente, Mick utiliza Charlie para ser a sua cara, mas rapidamente se percebe que não foi Charlie quem escreveu os livros e que não os compreende na sua totalidade, o que faz com que Mick tenha que se assumir e dar a cara em nome dos seus livros.

Outro arco, que se entrelaça com o de Ava e Sara, é o de Nate e Zari, que são enviados sozinhos numa missão que cumpre todos os requisitos de Nate. A missão em si não é nada de especial, mas serviu para finalmente Zari fazer um avanço sobre Nate, pelo que, com o fim desta temporada próximo, já temos um novo casal a bordo. Possivelmente ainda teremos mais um antes do fim. Sim, falo de Ray e Nora, só que a vida não sorri a Ray. Depois de Neron o ter possuído, este passa o episódio completo a tentar ver-se livre do seu novo parasita. No entanto, este revela-se mais forte e acaba por conseguir forçá-lo a aceitar ser o seu host.

Sem revelar o que aconteceu mesmo no final do episódio, aquele twist que permite que Ray/Neron escape foi inesperado, mas fazia todo o sentido, pelo que dou os parabéns aos argumentistas por terem construído uma narrativa coerente desde o primeiro episódio desta temporada que nos tenha levado a este momento. De resto, foi o habitual, nenhuma atuação se destacou, a banda sonora cumpriu o seu trabalho e tivemos mais 42 minutos de entretenimento. Agora? Agora só faltam mais três.

O que acharam?

Raul Araújo

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