Vikings – 05×13 – A New God
| 15 Dez, 2018

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The New Good foi o episódio com menos ação desde o regresso, e no pólo oposto face aos episódios épicos de batalha do passado de Vikings, mas apesar de não ter proporcionado cenas entusiasmantes à vista, foi ainda assim para mim, o que mais contribuiu para o avanço da série desde o seu regresso. Com inúmeras mexidas no tabuleiro de jogo, alianças e traições reformulados neste jogo de tronos lançou bastantes achas para a grande fogueira que poderá ser o final desta temporada.

Foi um episódio onde as religiões pagãs e cristãs se imiscuíram para além do que já tem sido hábito no passado. Com pagãos a serem batizados, com o avançar da relação entre Lagertha e Haemund, com o regresso de Magnus, uma personagem que poderá vir a ser importante e que é precisamente o fruto de uma união entre as duas religiões… adensa ainda mais a dúvida sobre as motivações e crenças das personagens principais!

2 personagens continuam a somar pontos face ao título do “mais ridículo” da série: Ivar com a sua mania das grandezas,  aquele ego de deus num corpo “aleijado” que em vez de pensar em reforçar-se face aos confrontos que se avizinham, pensa que a resposta está em sacrificar aliados valorosos, enquanto continua a acreditar na “mentira” da Freydis estar à espera de um filho seu; por outro lado – Alfred – e a sua ingenuidade face ao comportamento e motivações de Haemund e a confiança nos pagãos que não estão em Inglaterra para fazer amigos – e com as palavras de Magnus para Bjorn – o tabuleiro pode estar prestes a ter novas e críticas alterações.

Destaco o desenvolvimento da história de Harald, de quem podemos esperar sempre tudo e que obviamente está à procura de aliados e da melhor estratégia para enfrentar tudo e todos, sem problemas em trair quem tiver de trair. Resta saber se o novo aliado fala verdade e se juntos constituem ameaça à altura de uma batalha em Wessex e num futuro regresso a Kateggat! O que é certo é que Ivar, apesar de não estar consciente disso – está a perder força no seu lado da frente de batalha.

Finalmente, ressalvar que desapareceu mais uma personagem no núcleo de Floki e que estou desejoso que a pouco e pouco vão desaparecendo todos para Floki poder voltar ao centro da ação.

O final, com uma forte caracterização na cerimónia de sacrifício a aumentar ainda mais a já elevada insanidade no rosto de Ivar, teve dois pontos positivos – acordar o Seer que gosto sempre das suas aparições pontuais, mas meticulosas e interessantes e a dúvida sobre o resultado desta cerimónia.

Nesta fase do campeonato, com um Ivar louco e com uma Lagertha algo apagada, continuou a achar a série carente de uma personagem central que se afirme e que tome as rédeas de Vikings!

André Borrego

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