(Alerta Spoiler!)

Começo por dizer que o novo drama da ITV é bom. Ainda não está com grandes notas (iMDB, TV Time, etc…), mas penso que tenha capacidade de se tornar uma série “gostada por muitos”. Aqui a única questão que pode ficar no ar é a faixa etária (pós-menopausa) para que se vira Girlfriends.

Escrito por Kay Mellor, o novo drama britânico aposta num nome muito visto, a meu ver, apesar de achar que a analogia está muito bem feita, até porque quando escolhi esta série pensei que fosse uma nova versão da série Girlfriends (2000-2008), mas quando vejo Phyllis Logan (a Mrs. Hughes de Downton Abbey) e Matthew Lewis (o Neville Longbottom de Harry Potter) fiquei “wow“, quero continuar a ver! O único problema é, não tenho como, já vejo demasiadas… De qualquer forma está prometido: Girlfriends, you are next!

Vou ser sincera, sou fã de british accent, é qualquer coisa! E acho que não sou a única a gostar. Tudo para dizer que sobe uns pontos na minha consideração; não tem de ser todo o elenco, mas uma série com uma personagem com um sotaque britânico para mim ganha logo pontos. Por exemplo, adorei quando Tom Felton teve a sua participação em The Flash, o nível dos episódios subiu consideravelmente (na minha opinião, claro!).

Outra coisa que achei engraçado (pela qual não morro de amores, by the way) foi o facto de começar com um genérico. Só nas novelas estamos habituados a isso e a série começa literalmente com o genérico, é diferente e inesperado, mas passando ao enredo: a história começa num cruzeiro com a nossa querida Mrs. Hughes e com o marido (e não, não é o Mr. Carson) até que do nada o marido morre. Não se percebe muito bem como é que isso acontece e o episódio acaba por não responder a isso, finalizando com um cliffhanger daqueles!!!

Linda (Phyllis Logan) volta para casa com os filhos e é no memorial do falecido marido que as “amigas” voltam a encontrar-se: Sue (Miranda Richardson) e Gail (Zoë Wanamaker, também conhecida da saga Harry Potter, que só por acaso é mãe do Neville). E não conto mais, por uma simples razão: devem ver. Acontecem uma série de eventos na vida destas mulheres que merecem ser vistos.

Posso dizer que a personagem que mais me marcou foi Sue, interpretada por Miranda Richardson. É uma personagem forte e muito marcante e acredito que a história que ela conta é revivida por muitas mulheres de meia idade da nossa sociedade.

No geral, é um bom argumento, um bom drama e um elenco forte que merece ser visto.

P.S.: A banda sonora é awesome porque Adele é awesome!

Margarida Rodrigues Pinhal