Vikings – 05×04 – The Plan
| 17 Dez, 2017

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The Plan foi um episódio de aproximações, de colocações de peões no tabuleiro, de planeamento – como o próprio nome indica – mas em termos de ação foi do mais morno que já vimos em Vikings.

Começamos por Bjorn e pelo seu núcleo, que tarda em despertar algum interesse: uma amostra do seu exército chega à Sicília em três barcos; trocam as armaduras, escudos e espadas por vestes típicas de mercadores para não abrir desde logo hostilidades que possam comprometer o desígnio desta missão. Destaque aqui para o nosso português Albano Jerónimo, que encarna o papel do Governador daquela terra, Euphemius, um homem de aparências, algo eloquente, mas longe de ser um guerreiro. Acontece que Euphemius será na verdade um governador de fachada, desprovido de poder, estando apenas a cumprir o papel de alguém com verdadeiro domínio daquelas terras e não só. É justamente em busca desse poder que os vikings irão em seguida. Nesta terra, surge uma nova personagem que chama a si parte das atenções, Kassia, uma cristã com forte influência sobre Euphemius e de quem com certeza ainda ouviremos falar bastante.

Em Inglaterra, a balança equilibrou um pouco a favor de Aethelwulf num episódio em que teve pequenas vitórias, nomeadamente ao conseguir dizimar o grupo de caça dos vikings, limitando os seus recursos e consecutivamente enfraquecendo o abastecimento na base de York. Aethelwulf tem agora mais um aliado, Mannel, o primo de Judith, que vem assim reforçar a armada deste exército. No entanto, começam a surgir demasiadas discordâncias entre o bispo Heahmund face às ordem do seu rei, o que poderá vir a despoletar uma clivagem no futuro. O episódio termina com York totalmente desabitado e sem vestígios da presença do exército viking, nem mesmo os navios. Uma retirada é um cenário altamente improvável com Ivar no comando, por isso é quase certo que isto fará parte de um novo plano estratégico de Ivar para levar a melhor sobre os ingleses.

Floki tornou a aparecer, conversando consigo próprio e com os seus deuses, mas ainda não foi desta que percebemos o que a série pretende fazer com ele exatamente…

Por fim, o regresso de Ubbe a Kattegat e a proposta de aliança de Lagertha, que oferece a sua ajuda na luta contra os seus irmãos Ivar e Hvitserk (que parece estar com bastantes dúvidas sobre a decisão de ficar ao lado de Ivar), em troca de auxílio na sua luta contra o Rei Harald Finehair. À primeira vista, a dupla Lagertha e Ubbe parece interessante, mas estamos a falar de um Ubbe que em termos de números para um exército comum não acrescenta muito e de uma Lagertha que parece estar a perder aliadas, com Magrethe a conspirar contra si e com Astrid a aceitar o casamento “político” com Harald (ainda que aqui deixemos várias reticências quanto às reais intenções de Astrid). Algo estranho também vermos Ubbe aceitar juntar-se à assassina da mãe, mas também não é novidade para nós que a linha de prioridades dos vikings coloca muitas vezes o desejo de poder, de vingança, de conquistas, bem acima dos laços de sangue. Uma dupla, sem dúvida, a termos em consideração para o desenrolar dos próximos episódios.

André Borrego

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