Depois de mais uma paragem, Person of Interest está de volta com Last Call. Atrevo-me a dizer que estes “intervalos” não parecem fazer muito bem à série pois reentra sempre com audiências mais baixas. Esta semana, a série registou os valores mais baixos de sempre, acentuando a queda que já se fazia sentir nos últimos episódios. Apesar disso, acho que ainda não há motivo para alarme para os lados da CBS, pois a série continua a ser das mais bem sucedidas da produtora. Mas algo terá de mudar.

Esta semana, a história centra-se numa operadora do serviço de emergência (911) que se vê forçada a eliminar informações do servidor, para evitar a morte de um menino que foi feito refém até que Sandra, a operadora, conclua o que lhe foi exigido. Como é habitual neste tipo de cenário, Harold é o infiltrado que vai tentando ajudar Sandra, enquanto John e Shaw tentam encontrar o menino.

A forma como termina é, no mínimo, parva. Harold ameaça eletrocutar um dos criminosos, que está com os pés mergulhados em água. E de seguida, pede a Sandra para apanhar a arma do chão, fazendo com que também ela mergulhe os pés na água. Onde fica a vantagem aqui, Harold?

Apesar de ter sido um episódio com menos ação (em relação ao habitual), John e Shaw continuam a dividir o protagonismo no capítulo da pancadaria. Neste episódio andaram mais juntinhos e tudo. Mas sempre a distribuir! E ainda bem. O jeito cínico que Shaw tem para oferecer tortura é no mínimo interessante.

O detetive Fusco está com boa imagem no departamento da polícia. Desde que prendeu os elementos da organização criminosa HR, os restantes membros da polícia estão constantemente a consultá-lo e a pedir a sua opinião. Verdadeiro trabalho policial. Para um ex-polícia corrupto, acaba por merecer este reconhecimento como “polícia bom”. Pena a Carter não estar lá para ver.

E de repente, onde anda a Root?! Ainda MIA. Quem costumava aparecer de quando em vez era a Zoe Morgan e dava sempre um toque diferente. Também deixa saudade.

No ar ficou a ameaça a Harold feita pela pessoa que executou todo o plano criminoso deste episódio. A vingança vem aí.

Quanto à segunda máquina, Samaritano, também ainda nada. Não se esqueçam.

Nota: 8/10

Ricardo Almeida