Designated Survivor – 02×05 – Suckers
| 29 Out, 2017

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[Contém Spoilers]

Designated Survivor esta semana começa de uma forma mortal, literalmente. Um membro do Parlamento Britânico foi assassinado a tiro enquanto corria no Rock Creek Park.

Charlotte Thorne estava na América em representação do governo britânico para a conferência dos G20 e preparava-se para se candidatar a Primeira-Ministra de Inglaterra. Charlotte lutava arduamente pelos direitos das mulheres e contra o tráfico ilegal de armas, tendo por isso uma lista infindável de inimigos que a poderiam querer ver morta.

Hannah encarrega-se da investigação e para ajudá-la temos de volta Damian que, sendo um membro do MI6, vem investigar a morte de uma cidadã britânica. Para completar a equipa temos Chuck, que descobre que o discurso de Charlotte na conferência ia focar-se no tráfico de armas e que iria mencionar nomes. Ao seguirem esta pista, acabam na embaixada britânica, onde descobrem um desses nomes: Darius Cray, um empresário britânico, que há alguns dias atrás tinha ligado para a assistente de Charlotte para que o seu nome não fosse mencionado no discurso ou haveria consequências.

Hannah e Damian seguem a pista e encontram-se com Cray, mas sem grande sucesso; Cray esquivou-se facilmente. No entanto, eles descobrem que Cray vai fazer um negócio nessa noite. A investigação ao negócio acaba com Damian a disparar contra Cray, quando parecia que este iria atacar Hannah. Conseguem deter Cray e apreender uma enormidade de armas ilegais, conseguindo provar o negócio ilegal de Cray; porém, descobrem também que Cray não matou Charlotte. O verdadeiro assassino é um Cray, mas não é Darius. A sua mulher é a manda-chuva de todo o negócio e é ela a provável assassina de Charlotte.

Em relação à intimação para que a mãe de Alex seja acusada do suborno, esta é resolvida muito fácil e rapidamente. Alex, apesar de todas as dúvidas, escolhe Kendra para ser a advogada da mãe, mas tem que ser a second chair na audiência. Isto quase deita tudo a perder porque Alex começa a misturar sentimentos com trabalho e o caso vai para contornos que não constavam de todo no plano inicial de Kendra. Kendra vê-se obrigada a dar um raspanete à Primeira-Dama, que percebe que ela tem razão e retira-se do caso. Kendra consegue então que o pedido de Foerstel seja negado, visto ele estar a basear a sua acusação em documentos obtidos ilegalmente. Fácil! Como é que “perdemos” tanto tempo com este assunto e ele parece acabar assim, de forma tão simples e célere?

A administração de Tom, para além de ter de lidar com a morte de uma representante do governo britânico em solo americano, passa por uma nova provação. A desta semana consiste numa frase de Tom tirada do contexto, por um suposto amigo e governador, em que Tom chama todos os americanos de “suckers” quando tentava convencer o governador a aceitar e a fazer o seu partido aceitar o seu projeto lei de resgate das pensões.

O povo americano fica revoltado e desiludido com Tom, fazendo com que a sua imagem fique em muito más condições. O Presidente, com a sua calma habitual e sem lutar feio e usar meios duvidosos, consegue virar a visão dos americanos, admitindo que disse a frase, mas que esta foi tirada do contexto, pois para Tom todos os americanos são suckers, porque acreditam no sonho americano e que o futuro vai ser melhor, inclusive ele próprio. Com isto, consegue que o projeto lei seja aprovado e a sua imagem fica melhor do que nunca aos olhos dos seus constituintes.

A série perdeu qualidade e interesse da primeira para a segunda temporada, mas este quinto episódio atingiu, para mim, o ponto mais baixo até agora. Um episódio que nada acrescentou à história, no qual se resolveu, aparentemente (penso que voltarão a pegar novamente no assunto) e rapidamente, o assunto do suborno da mãe da Primeira-Dama e da ligação a Lloyd. Não faz muito sentido abandonar essa história assim de repente, quando isso era a única matéria interessante da história neste momento, e não uma muito boa diga-se!

Nem o facto de ter Kiefer e Maggie parece salvar a série, que continua a afundar-se em termos de qualidade e de espectadores.

David Pereira

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