Contém spoilers!
Estamos a chegar ao fim! Mais um episódio e a presença de Quantico na televisão muito provavelmente estará no fim, uma vez que ainda não foi renovada. Neste episódio assistimos ao início da presidência de Roarke e ao desenrolar do seu grande plano.
Os primeiros cinco dias de Roarke na presidência foram muito ocupados, tendo assinado uma grande quantidade de ordens executivas, sendo que a mais polémica é o sistema de identificação dos muçulmanos, algo que relembra o tratamento dos judeus na Segunda Guerra Mundial. A equipa continua dividida, Raina e Ryan recusam-se a ajudar, preferindo desistir, enquanto Alex continua infiltrada junto dos colaboradores. Estes, no entanto, ainda não confiam a cem por cento nela.
Todas as pontas por onde andavam a investigar começam a desaparecer, o que indica que o grande plano está quase a acontecer. Sem recursos suficientes, vão buscar ajuda de fora: Miranda Shaw, Eric Jackson e Will Olsen. Foi este último que descobriu uma pista importante, os colaboradores pretendem tomar controlo de vários aviões e culpar por este ataque os cidadãos muçulmanos para que as suas leis sejam aprovadas e louvadas. Com a necessidade de mais uma cabeça e das informações e contactos que Clay possui, Shelby telefona-lhe a pedir a sua ajuda, mas este encontra-se bêbedo e pouco cooperativo.
Alex procura junto de Alice descobrir os números dos aviões que serão um alvo e quais os passageiros, mas esta não confia o suficiente para lhe transmitir a informação e assim Alex tira a máscara de infiltrada e vira-se contra ela. Miranda e Owen forçam a entrada na torre dos controladores aéreos e dominam-nos. Enquanto isto está a acontecer, os pilotos reportam que perderam o controlo. A única esperança é que consigam o código presidencial para fazerem override no piloto automático. O único que consegue fornecer este código a tempo é Clay e, portanto, Shelby vai a casa deste e tenta incutir-lhe algum juízo na cabeça, acabando por descobrir que este se separara da mulher. Mesmo em cima da hora, conseguem o código e os aviões conseguiram recuperar o controlo.
O que parece uma vitória esmagadora é rapidamente tornada amarga, por uma jogada de génio da política, digna de um Frank Underwood (House of Cards), de Roarke. Vem a limpo numa conferência de imprensa e conta sobre a equipa que estava a trabalhar ilegalmente em solo americano e que conseguiu impedir um ataque terrorista a tempo. Assim parece que ele esteve por detrás disto e ao mesmo tempo torna as caras da equipa conhecidas pelo público, dificultando imenso a luta que falta travar no próximo episódio.
Foi um episódio melhor do que os anteriores, mas não muito. Acho que a ação se passa demasiado depressa, não parece um episódio que se aproxime do grande final que todos desejamos para a série. Infelizmente sem grande enredo construído para o próximo episódio, acho que irá ser parecido: ação muito rápida, pouca história e um grande foco em terminar as histórias das relações interpessoais.
O que acharam? Querem que seja renovada ou que fique por aqui?
Raul Araújo