[Contém Spoilers]
Hannah conta a Mike as suas descobertas sobre os ficheiros com as simulações de destruição de monumentos importantes na América e que são visitados por milhares e milhares de pessoas todos os dias. Tom pede a Mike que vasculhe os perímetros desses edifícios, mas sem levantar suspeitas. Já Hannah descobre que Browning-Reed, uma empresa de serviços militares que já foi dissolvida, continua a pagar impostos da casa de Brooke, onde foram encontrados os ditos ficheiros. Para além desta, são pagos os impostos de uma outra propriedade bem longe de Washington, na Dakota do Norte, local para onde Brooke voou várias vezes nos últimos tempos.
Hannah segue então para lá, juntamente com Atwood. Porém, chegados ao local, Hannah e Atwood deparam-se com um grande nada. Não existe nenhum edifício no local. Porém, Foerstel descobre que nesse preciso local não existe um edifício à superfície, mas sim um subterrâneo e de armazenamento de mísseis e material de guerra. Descobrem então a entrada para a estrutura subterrânea e, ao entrar, descobrem todo um complexo recheado de armamento militar e bombas semelhantes às usadas para destruir o Capitólio.
A administração de Tom tem que lidar ainda com a aprovação da lei sobre o controlo de armas. O Senado precisa de aprovar esta lei, mas para isso Tom precisa convencer os senadores a votarem nela, em especial os democratas, mas precisando de pelo menos cinco republicanos para a sua aprovação. Contudo esta é uma lei que, segundo todos, tem falhas e não está bem estruturada.
Kimble conversa com Bowman (um dos mais fervorosos contra a aprovação da lei sobre o controlo de armas), pois, como elementos do mesmo partido, acha que ele deve pensar primeiro no partido e só depois nos seus interesses. Kimble confronta-o dizendo que ele não está a ajudar o partido, pois ao tomar esta posição mais extremista contra o Presidente pode impedir que certas medidas do interesse dos republicanos sejam aprovadas mais tarde. Bowman contrapõe dizendo que prefere cuidar dos seus interesses do que estabelecer uma frente unida com os restantes elementos do partido.
Com isto, Kimble propõe ajudar Tom na aprovação da lei pelo Senado, mas em contrapartida quer tornar-se Vice-Presidente. Tom não promete nada, mas diz-lhe que irá ficar extremamente grato se ela defender publicamente a posição de Tom. Assim acontece, Kimble pede publicamente ao Senado (em especial aos membros do seu partido) que a lei proposta por Tom seja aprovada e que o problema da estruturação da lei será corrigido mais tarde, quando a lei estiver presente na Câmara dos Representantes.
Na Casa Branca fazem-se contas para saber quem votará a favor da aprovação da lei, mas os números não são muito animadores, faltando três senadores para que a lei possa ser aprovada. Emily, Moss e Tom tentam então, cada um por si, convencer três senadores republicanos.
Desses três, dois são convencidos a mudar, mas a outra vota não, levando a um previsível empate, que não seria suficiente para a aprovação da lei. No entanto, uma outra senadora muda a sua decisão e vota sim no último momento, levando à aprovação da lei pelo Senado. Tom tem assim a sua primeira grande vitória.
Tom começa a tomar as rédeas da América, mas começa a ter os seus primeiros grandes rivais, mas também aliados. Se bem que aliados como Kimble, que joga em duas frentes e que põe os seus interesses em primeiro, são perigosos e Tom não pode baixar a guarda. Hannah está cada vez mais próxima de descobrir quem está por detrás do ataque e da sua razão e do que está para vir. Aquilo é de facto um arsenal sem precedentes e que, nas mãos erradas, como é o caso, pode levar à destruição da América. Vamos esperar para ver no que isto vai dar!
David Pereira