Neste episódio, Tom tem de lidar com um novo ataque à América, um ataque bioterrorista, através da contaminação com Ricina (uma toxina) das mesas de voto na eleição da Câmara dos Representantes do Congresso. Tom fica com a dúvida se deve cancelar ou não a eleição, devido à possibilidade de haver um sem número de mortos. Entretanto, uma das primeiras pessoas infetadas pela toxina acaba por morrer, o que leva Tom a enfrentar um dilema ainda maior. Porém, quando fala com a filha da senhora que morreu, decide seguir em frente com a eleição, pois a morte da senhora não seria em vão e esta queria que todos tivessem uma voz e não vivessem com medo, sendo que ele próprio iria dar o exemplo.
Tom vai votar como prometido, mas depara-se com mesas de voto vazias, sem qualquer adesão por parte dos americanos, que continuam com medo. Contudo, depois de verem Tom a tomar a sua posição e a votar sem medo, decidem segui-lo. No final é comprovado que o ataque foi um ato isolado, verificando-se apenas em algumas mesas de voto no Kansas. Uma vitória para Tom!
Depois do rapto do seu filho, Atwood deixa pistas a Hannah para que esta perceba o que está a acontecer. Hannah entende que o filho de Atwood foi raptado e que este está a ser chantageado de alguma forma e decide segui-lo. Acaba por encontrá-lo durante o encontro com a chantagista, no qual Atwood é obrigado a assumir o assassinato de Nassar perante Tom. Este não acredita na confissão e, por isso, encarrega Aaron de falar com as pessoas próximas de Atwood para descobrir mais acerca desta possibilidade. Aaron entra em contato com Hannah para saber se esta notou alguma diferença no comportamento de Atwood, mas esta não conta nada a Aaron.
Hannah consegue rastrear o número de telefone das chamadas que lhe dão pistas acerca de MacLeish e do ataque (a chamada da sala 105, por exemplo). Desta vez, a pista foi 11:14 pm. O que significa não sabemos ainda.
Tom comunica a Kimble e a MacLeish a confissão de Atwood e Kimble disponibiliza-se para iniciar uma investigação, independente e a cargo do Congresso, para saber mais sobre este assassinato. MacLeish não fica muito satisfeito com a ideia, mas com a aprovação de Tom não pode fazer nada. Claramente MacLeish tem medo do que essa investigação possa trazer, que informações pode vir a revelar e que podem expô-lo, já que ele está envolvido no ataque e na morte de Nassar, como podemos comprovar quando este se encontra com a chantagista de Atwood (que continua com uma identidade desconhecida para os espectadores).
MacLeish confronta Kimble de forma a tentar demovê-la da investigação, o que faz com que esta perceba as intenções de MacLeish em derrubar Tom e em assumir o seu lugar, acabando por dizer a MacLeish que quando derrubar Tom vai derrubá-lo a ele também.
Leo, por sua vez, é confrontado por um jornalista relativamente à sua paternidade e acaba por confrontar Tom e Alex. Estes decidem contar-lhe a verdade e dão-lhe a oportunidade de descobrir o verdadeiro pai através de um teste de paternidade. Leo decide não abrir a carta com os resultados, dizendo a Tom que ele sim é o seu pai, independentemente do que digam aqueles resultados. Tom não consegue conter a dúvida e abre a carta, revelando que é mesmo o pai de Leo.
Tom nunca mais terá um dia de sossego na sua vida e em cada episódio tem sofrido diferentes tipos de “ataques”, o que se torna interessante e não deixa a história apenas focada no ataque ao Capitólio, dividindo um pouco a ação entre as personagens, com o núcleo da Casa Branca, com Tom, Aaron, Emily, Seth e Alex a lidarem com toda a logística de comandarem um dos países mais poderosos do mundo e o núcleo do ataque, com Hannah, Atwood, MacLeish e a nova personagem.
Bom episódio, com uma temática interessante como o bioterrorismo, e que avança um pouco na história, se bem que acho que podiam desenrolar mais a história do ataque, já passaram oito episódios e ainda não sabemos quase nada. Estou também ansioso que chegue o momento de poder ver Hannah e Tom juntos!
David Pereira