Esta semana, em Quantico, os recrutas da CIA aprendem sobre técnicas de interrogamento, tanto a sofrê-las como a praticá-las.
A Quinta:
Owen submete cada um dos recrutas a uma técnica de tortura, desde privação dos sentido até banhos gelados ou punições físicas. Depois de sentirem este tratamento na pele foram obrigados a utilizá-lo em Owen para fazê-lo confessar o seu nome de quando era um operativo. Num conflito interno de cada um sobre infligir dor noutro ser humano, foram obrigados a vencer esse conflito e torturar a sua filha até que este confessasse. A lição a ser retirada é que quando torturados nunca nos podemos esquecer que a pessoa do outro lado também é um humano e isso pode ser usado contra ele. A dor física de uma tortura dura uma ínfima parte da dor psicológica que quem tem de torturar sente se estiver a fazer aquilo com alguma consciência. A investigação da AIC está relativamente estagnada e portanto Alex começa a ser deixada de fora para Shelby entrar como infiltrada a partir de Leon.
Presente:
Alex está a ser torturada e acaba por ceder quando começam a fazê-lo a outros e não a ela; Leon, Harry e Sebastien resgatam-na e iniciam uma ofensiva contra os terroristas. Cá fora, Shelby consegue identificar um telefone de alguém que estava a falar com os terroristas e esse telefone estava na posse do namorado de Miranda. Apesar de ter enganado toda a gente, Shelby não se deixou enganar por Miranda, sabendo que foi ela.
Quantico está em risco sério de ser cancelada, e se continuar a apresentar um nível mediano sem trazer nada de novo em relação à primeira temporada não acho que essa situação vá mudar. Estamos a aproximar-nos de uma fase crítica em que é o desenrolar da ação no passado que leva ao momento que se encontra no presente e, na minha opinião, esse episódio irá ser crucial quanto a ditar se a série terá mais uma oportunidade ou não.
Raul Araújo