Graves é uma comédia que segue a vida do Presidente Richard Graves e da sua família, vinte anos depois de ele deixar o cargo, altura em que tem a epifania de que foi um presidente terrível.
O episódio começa por apresentar-nos o presidente como alguém bastante caricato e diferente, seguido do novo assistente dele, Isaiah, que é um grande fã do presidente desde que este o beijou em bebé. Depois de ser aceite como assistente e todos mostrarem pena dele, para sua grande confusão, ele e o presidente seguem para a sua biblioteca pessoal cheia de recordações do tempo em que Richard ainda se encontrava na sala oval. Entretanto, Margaret, a sua mulher, tem de lidar com a filha que foi traída pelo namorado e reage de uma maneira peculiar.
Esta visita recorda-o de todos os falhanços que teve e do pouco bem que fez pelo país sendo até considerado por algumas listas o pior presidente de sempre. Então, logicamente, o rumo a seguir é vandalizar a sua biblioteca, pegar em Isaiah e ir ter com uma empregada de café que tinham conhecido mais cedo para fumar marijuana.
Durante esta crise, Graves foge de Isaiah, que vai ter com Margaret para organizarem uma busca. Acabam por encontrá-lo na praia com a empregada do café, ainda pedrado, e prestes a ter que dar um discurso a uma associação de sobreviventes de cancro. Quando ia iniciar o discurso preparado, devido à sua crise de consciência, acaba por dizer a verdade e o quanto ele e o governo americano realmente faziam pouco para lutar contra o cancro, prometendo que iria usar o resto da vida dele para fazer melhor.
Para uma série que era suposto ser uma comédia não me divertiu quase nada, achei que faltava qualquer coisa, não conseguindo bem identificar se o problema seria do argumento, da interpretação ou meu. Tenho como política – e nas séries de comédia é ainda mais importante – ver pelo menos dois episódios antes de desistir de vez de uma série, mas se Graves não mostrar mais qualidade, para a semana vai fazer parte da lista de séries de que desisti.
Raul Araújo