Arrow – 05×02 – The Recruits
| 14 Out, 2016

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On the line!

O dia de recruta começou e o episódio trouxe-nos múltiplas histórias novas, um pack de ação, um treino à moda russa e, claro, o começo de uma nova equipa.

“Tu precisas de decidir se queres ser apenas um homem numa máscara de hóquei ou ser outra pessoa… outra coisa”

O começo do episódio foi magnífico e no geral o episódio foi bom, mas houve um misto de coisas boas, outras meio “nheca” e outras espetaculares.

As cenas de ação e coreografia foram mais uma vez de grande qualidade: obrigado, James Bamford! E em paralelo tivemos também uma boa dose de humor: Wild Dog a escorregar no início, a espetacular piada de Felicity sobre Oliver ainda estar um pouco “verde”, etc. Já a parte do drama chegou-nos pela parte de Quentin. Pensei que iam curá-lo automaticamente do seu vício, mas ainda bem que decidiram explorar mais a sua situação e a forma como não é fácil para ele lidar com tudo o que lhe tem acontecido. A promoção era esperada, mas faz sentido e esperemos que vá recuperando para poder dar uma ajuda ao prefeito Oliver Queen.

Prefeito este que se não fosse Thea já teria perdido o cargo há muito. Estou realmente a gostar da abordagem à personagem. Enquanto Oliver é um vigilante e como hobbie vai sendo prefeito, Thea é mais ao contrário, é ela que mantém as coisas a funcionar sem deixar de ter os dotes de Speedy para quando são mais precisos.

E tivemos mais tempo de Diggle! Yeah! Todo o subplot foi bastante bom. Trouxeram de volta o assunto dos ataques da Génesis, vimos Diggle em ação como soldado, as razões para ele ter decidido voltar para o exército também foram abordadas (a paz que lhe traz não ter de pensar no certo ou errado e apenas seguir ordens), e a história não acaba qui, pois para seu azar, Diggle foi apanhado no meio de soldados corruptos. Apesar de as razões para eles quererem a tecnologia serem não só válidas como atuais, podemos associar bem com o que se passa de certa forma no nosso mundo. O medo leva-nos a atacar. O destino do companheiro de Diggle foi ainda surpreendente, pensei que estivesse ali alguém que fosse aparecer mais vezes… Enganaram-me.

Mother Russia! Os russos são todos marados! A iniciação da Bratva continua e os flashbacks nunca estiveram tão bons. Foi excitante do início do fim. O treino fez-me lembrar o treino do Kakashi para o Naruto, mais ninguém aqui vê isso?

A parte nheca prendeu-se a alguns pormenores como:

  • Green Arrow, da próxima vez que deixares bilhetes, não os deixes com escrita à mão, que pode ser identificada!
  • Felicity, se queres analisar provas se calhar o melhor era pô-las num saco e não andar com elas no bolso! P.S. não apresentes o teu novo namorado a ninguém, manda-o para Havenrock
  • Thea, os telemóveis tiram fotos. Porque é que não tiraste uma foto a Church e à presidente da Amertek?!

Mas o fator realmente importante foi a atitude dos recrutas e de Felicity face ao treino árduo de Oliver. Felicity tem razão na importância da confiança para criar uma nova equipa e tudo o mais, surge outra vez como a metade que completa Oliver, como a consciência do Grilo Falante que às vezes falta a Oliver, mas a maneira como tudo foi exposto soou mais como se ela estivesse a dar um raspanete a um menino mal comportado e que não sabe o que faz, do que realmente estar a ajudar.

Para além disso, os novos recrutas também ainda nada fizeram para ganhar e exigir confiança. Curtis e Evelyn são uns autênticos bebés chorões. Eles querem ser vigilantes/heróis ou querem um grupo de super amigos? Wild Dog ainda se safou mais ao menos, mas o prémio para melhor recruta vai para o misterioso Ragman. Não só tem uns poderes porreiros como traz a referência a Havenrock, sendo o único sobrevivente do desastre (tinha mesmo medo que nunca mais voltassem a falar desse incidente, mas entre Ragman e a missão de Diggle foi uma boa abordagem). Ou seja, metade da equipa parece interessante e outra nem por isso (vá, Curtis até costuma ser agradável, por isso pode ser que tenha estado apenas num dia mau).

Para aqueles fãs que querem que o Arrow massacre os criminosos todos, a conversa entre Green Arrow e Ragman tocou num ponto interessante e que argumenta a favor de Oliver não matar toda a gente que lhe aparece à frente.

Prometheus mais uma vez aparece no final com um nível elevadíssimo de violência e para nos aguçar a curiosidade. Não houve foi nenhuma referência à sua vítima anterior, mas numa cidade tão caótica como está Star City, se calhar encontrar alguém assassinado é normal.

“A Matter of Trust” é um título perfeitamente adequado para se seguir a este episódio e para a semana teremos Oliver a enfrentar um novo barão da droga que parece ter ligações com Wild Dog. Até lá, salvem a vossa cidade!

Emanuel Candeias

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