Orphan Black – 04×08 – The Redesign of Natural Objects
| 04 Jun, 2016

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Donnie está na prisão e, como sempre, deixa a sua marca inicial de mestre do disfarce, tentando integrar-se com os seus novos companheiros. Penso que não será novidade nenhuma que ele não é bem-sucedido… mas os Neolutionists chantageiam Alison, dizendo que se não entregar Sarah a Duko (o polícia que matou Kendall e que trabalha para Evie Cho), Donnie terá vida curta atrás das grades. Felix dá uma mãozinha ao pedir a Adele, sua irmã biológica, para ser a advogada dos Hendrix. Nisto, M.K. ajuda Sarah e Cosima a contactar com Susan Duncan para estipularem um novo plano para a cura da misteriosa doença que afeta os clones. Siobhan parece tomar uma decisão precipitada e as sestras precisam também de tomar uma decisão.

Depois do fraco capítulo anterior que não era mais que uma versão televisiva de um filme adolescente, Orphan Black volta em força com um episódio que volta às origens da série de forma frenética e traz um divertido desenvolvimento de personagens. “The Redesign of Natural Objects” progride com a narrativa, mantendo o registo científico simples e de fácil entendimento e coloca Alison e Donnie no centro o que, vamos ser sinceros, nunca é demais para apreciarmos a dinâmica destes dois. O que, de facto, continua a mostrar-se criativo em Orphan Black é a capacidade de uma naturalidade única proveniente de Tatiana Maslany. As sestras são tão únicas à sua maneira que muitas vezes nem nos lembramos que é a mesma atriz a fazer todos estes papéis diferentes e especiais.

Há algo que me intriga e que começa a suscitar uma enorme curiosidade: o que é feito de Helena? Terá realmente partido de vez ou ainda nos reserva alguma surpresa? Enquanto esperamos por respostas neste aspeto em particular, obtemos outras que indicam uma esperança para que Délphine esteja viva, mas… quem a levou? O que lhe aconteceu posteriormente a ter sido baleada? Iremos ter respostas ainda esta temporada? Quando pensamos que há apenas um fator a precisar de uma explicação vão surgindo outros, mas é interessante a forma como a série permanece ‘atraente’ sem dar uma justificação a isto.

O enredo é de tal forma palpitante que nem nos lembramos ao longo dos episódios destas lacunas. Orphan Black melhorou bastante deste o episódio anterior e continua a fluir na narrativa, sendo cruel quando tem que ser e humana quando as circunstâncias assim o permitem. É neste jogo de gato e rato que a série continua a mostrar fortes sinais de amadurecimento e as personagens mais recentes são cativantes o suficiente para nos fazer agarrar a elas (touché pela M.K.), culminando com novos mistérios que aguçam cada vez mais a nossa curiosidade (aquelas visões sinistras de Rachel é um deles).

Portanto, vamos apreciar “The Redesign of Natural Objects”, que é o antepenúltimo capítulo desta temporada, e vamos começar já a fazer campanha para renovação, que a série bem merece.

Jorge Lestre

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