Vikings – 04×04 – Yol
| 13 Mar, 2016

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Esta semana em Vikings, e como seria expectável depois do último episódio, o ritmo desacelerou um pouco, mas não deixaram de haver focos de bastante interesse neste capítulo, no qual foram celebrados o Natal pelos cristãos e o Yule pelos pagãos.

Wassex recebeu a chegada de Aelle, pai de Judith e rei de Northumbria, com vista a uma aliança para recuperarem Mercia. No entanto, esta aliança está, logo à partida, fortemente comprometida. Em primeiro lugar, Aelle não está de todo contente com a proximidade da filha com o seu sogro e rei de Wassex. Por outro lado, ao recuperarem Mercia, o filho da rainha Kwenthrith, Magnus, tornaria à rota do trono. Aelle odeia essa ideia, como deu a entender, uma vez que Magnus é filho de Ragnar e ele jurou matá-lo depois deste ter invadido as suas terras.

Em Paris, assistimos a uma reviravolta surpreendente. O casamento entre Rollo e a princesa Gisla, que estava à beira do divórcio, está subitamente escaldante! Por algum “milagre” que desconhecemos e depois do último episódio nada o fazer prever, Rollo é agora capaz de se expressar na língua local e isso foi o suficiente para cair nas graças da princesa. Para quem estava tão renitente quanto a esta relação, pareceu uma mudança de opinião demasiado brusca e este desentendimento poderia ter sido melhor aproveitado, mas a verdade é que o casamento foi consumado (por diversas vezes, diga-se) e voltámos a ter uma cena impagável, em que a nobreza francesa é brindada, durante a ceia de Natal, com os “sons de quarto” deste par apaixonado.

Floki visita o vidente de Kattegat e este diz algo que nos dá que pensar: que o espera há centenas de anos. Pode ter sido só uma maneira de dizer, mas as temporadas passadas de Vikings já nos ensinaram que as palavras do profeta têm sempre um significado oculto. Poderá Floki ser um Deus? A fidelidade de Floki a Ragnar recebe um teste, quando Aslaug pede a Floki que ensine ao seu filho Ivar os costumes antigos dos vikings e que o ensine sobretudo a odiar a religião cristã. Ora bem, numa fase em que vemos Ragnar a dividir-se entre as origens vikings e os ensinamentos cristãos do seu amigo Athelstan, a decisão de Floki quanto a este pedido pode condicionar, e muito, a relação futura entre os dois.

Já não é de agora que notamos que há uma tensão crescente entre Ragnar e Aslaug. Paralelamente a este afastamento, assistimos neste episódio a Ragnar a interessar-se por uma escrava, Yidu, que ironicamente foi colocada no seu caminho por Aslaug. Os dois têm grandes discussões filosóficas ao longo do episódio e partilham algo de teor alucinogénio que os deixa completamente alienados. Esperemos que Ragnar volte ao seu estado de alerta rapidamente, porque avizinham-se ameaças de diferentes frentes para ele.

“O novo Bjorn” teve o confronto antecipado no episódio anterior. E a verdade é que este viking está imparável e o mercenário não esteve à altura e teve uma morte brutal, acabando com a face cravada por ganchos e o intestino na neve, sem que antes confessasse quem o enviara. Contudo, o anel que carregava consigo foi o suficiente para dar um destino a Bjorn. Este dirigiu-se então até Hereby e pudemos ver o terror nos olhos de Kalf e Erendur quando o viram. Bjorn não acusou ninguém de nada, mas confrontou Erendur, ao levar a sua esposa Torvi para o acompanhar. Torvi partiu com Bjorn rumo a Kattegat, mas teve de deixar o seu filho para trás, uma decisão agoniante, mas suavizada pela promessa de Lagertha de olhar por ele. Bjorn enterrou definitivamente os seus demónios e está de volta à companhia do seu pai, Ragnar Lothbrok.

O final do episódio fica marcado pela chegada de outro rei viking a Kattegat, desta feita, Harald Finehair. Trata-se de um antigo pretendente de Aslaug que ambiciona reinar sobre toda a Noruega. A tensão originada com a entrada de Ragnar nesta cena deixa-nos ansiosos pelo próximo episódio para percebermos que ameaça este forasteiro pode representar e qual a resposta de Ragnar, agora com o filho Bjorn do seu lado.

 

André Borrego

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