Se o episódio da semana anterior, Livewire, encaixou bem na história, o mesmo não se pode dizer deste quinto (ou quarto) episódio. Aqui Kara e Alex ainda não suspeitam de Hank e tivemos que passar boa parte do episódio a lidar com os dramas entre Jimmy e Lucy. Ou o canal não transmitia o episódio a semana passada sequer ou deixava este por transmitir.
Kara não teve mãos a medir. Para além do trabalho na CatCo e o de Supergirl, ainda teve de tomar conta de Carter, o filho da chefe. E com um terrorista na cidade foi um caos o episódio todo. Muitas histórias paralelas, muitas delas inúteis, porque já vimos o episódio a seguir.
Não consigo suportar o Maxwell Lord. Ele teve ali uns momentos com a Alex disfarçada de agente do FBI, mas por favor não insistam nisso. Não há paciência para todos os génios milionários e excêntricos. E este é um órfão amargurado e com a mania. Que seca!
Gosto muito da Jenna Dewan-Tatum e ainda choro pela minha querida série Witches of East End, mas aquilo entre ela e o Jimmy é tão obviamente uma maneira de o manter afastado de Kara. E ela tinha logo que ser a irmã da Lois Lane. Se queriam causar impacto com isso não foram bem sucedidos.
Portanto, o terrorista acabou por não ser terrorista nenhum. Apenas uma maneira de Lord se divertir e pensar que pode brincar com Kara. Ela que o despache rapidamente!
Apesar de tudo, Ms. Benoist continua a brilhar no seu papel. Não costumo referir isto muitas vezes, mas ela, Winn e Carter foram os únicos aspetos positivos do episódio. Carter e Winn são os dois muito parecidos e gostei das cenas deles. E houve pouca Cat. Um episódio com pouca Cat nunca é um episódio para recordar.
Para uma série que está na sua primeira temporada e vê os níveis de audiência a descer todas as semanas, episódios como este não ajudam em nada. Desde o primeiro episódio que vi potencial em Supergirl e merece continuar no ar. Bolas, se Arrow já vai na quarta temporada, porque é que Kara Kal-El não pode ter, pelo menos, uma segunda?!
Maria Sofia Santos