Arrow – 04×05 – Haunted/ 04×06 – Lost Souls
| 24 Nov, 2015

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CONTÉM SPOILERS.

Okay, mea culpa, tenho estado distante destas nossas reviews, mas prometo recuperar e acompanhar com vocês este progresso! Para não deixar em falta os episódios para trás, deixo-vos só com uns apontamentos relativamente a estes episódios e siga para o próximo!

04×05 – Haunted

Num episódio em que tivemos direito ao regresso de uma adorada personagem – Sara Lance – tivemos também a aparição de John Constantine. E para os fãs da série foi espetacular! Sim, falo em nome próprio. A decisão de ter trazido John Constantine ao universo de Arrow foi arriscada, mas creio que de certa forma se encaixou perfeitamente na exploração da magia negra que querem levar nesta temporada da série, com os poderes do Damian Darhk e tudo!

Com o aparecimento de John Constantine – inclusive nos flashbacks de Oliver na ilha – conseguimos perceber o propósito dos ditos cujos, que parece que cada vez mais se estão a orientar para explicarem o aparecimento desta magia negra no mundo de Arrow. Devo confessar que não estava à espera de que os produtores explorassem tanto por aqui, mas estou a gostar. Menos drama do costume, mais coisas interessantes para ver.

Mas vamos a uma breve análise do episódio: Com Sara de regresso e a andar feita tresloucada por Star City, continua a questão pelas motivações de Laurel de querer a Sara de volta. E claro, temos toda uma série para lançar no início de janeiro em que Caity Lotz vai andar a brincar à White Canary, mas a consistência da personagem de Laurel parece ter regredido com esta situação – e acaba por magoar a imagem da personagem! Claro que Oliver e o resto da equipa descobrem que a Sara anda feita tontinha a espalhar o terror e, óbvio, decidem ajudar.

Ao invés de Laurel, parece que os produtores estão muito investidos em tornar o personagem de Oliver num personagem sério e menos emotivo e mais emocionalmente inteligente. O que vai de encontro ao facto dele agora se candidatar para presidente de Star City, mas não deixa de ser triste que tenham que denegrir um personagem para engrandecer outro.

Menos queixinhas, mais desenvolvimento. Quando se apercebem que é possível resgatar a alma de Sara – graças ao input de Damian Darhk via Quentin Lance (que continua embrenhado na sua vida dupla de espião para a Team Arrow) – Oliver chama Constantine a Star City, que agora que já não tem série nenhuma para fazer, está mais que disponível para vir fazer uma macumba para salvar Sara.

Melhor do que isto é mesmo prestar atenção a Thea e à forma como ela parece estar a perder cada vez mais a vontade de viver. Esta coisa de tomar banho no Lazarus Pit afinal tem muita consequência. Antes de resgatarem a alma de Sara, quando esta a vai procurar no hospital, Thea está mais que preparada a entregar a sua vida para salvar Sara. Isto ainda vai dar que falar, uma vez que depressa a Thea se vai cansar de ter que matar para poder resistir à sede de sangue que tem desde que saiu do Lazarus Pit.

Para o episódio seguinte resta apenas marcar a descoberta de Felicity e Curtis, que tanto trabalharam em decifrar a mensagem de Ray e finalmente conseguem perceber que ele está vivo e mingado! Assim fazemos a ponte para o episódio seguinte, que se centra completamente em torno de Ray e do regresso dele à série.

04×06 – Lost Souls

Ora este episódio volta a girar muito em torno de Oliver e Felicity e enquanto parte de mim adora estes momentos, outra parte espera bem que sejam raros. Não quero que esta série se torne num drama foleiro sobre relações amorosas, quando na realidade é suposto representar uma conjuntura de personalidades e realidades fora do mundo vulgar. No episódio anterior tínhamos ficado com Felicity e Curtis a perceber que Ray estava vivo e neste episódio todo o foco dela está nisso.

Não dorme, não come, não respira, reclama com Oliver que só a quer ajudar e ralha que a culpa é dela por ter ido embora com Oliver enquanto Ray ficou para trás, preso na sua micro-realidade. Claro que isto tudo tinha que ter algum centro na sua relação com Oliver e e ela dá uma de “madalena desesperada” e acha que a culpa é de facto dela por se ter perdido no relacionamento que tem com Oliver.

Põem a equipa toda a investigar a situação, claro, e descobrem que é Darhk quem está a manter Ray refém, tudo porque quer a tecnologia que ele usou para fazer o fato de A.T.O.M., que finalmente descobrimos que é assim que ele sobrevive à explosão enorme da Palmer Tech. Para que é que ele quer esta tecnologia, mantém-se o mistério. Mas de certeza que vamos saber entretanto!

Mais uma vez, Quentin põe-se na linha de fogo com Darhk para ajudar a equipa (e quem é que acha que isto vai dar mau resultado mais cedo do que o previsto?!) e Sara regressa à linha de combate, mas as coisas ainda estão muito tremidas. Tal como Thea, Sara não tem grande controlo sobre a sua sede sanguinária e desbrava mato a lutar contra os inimigos.

Entretanto temos mais um regresso adorável, Donna Smoak! A mãe de Felicity está de volta – isto porque Oliver estava desesperado sobre como lidar com a crise existencial de Felicity – e os produtores presentearam os fãs com um encontro já há muito esperado: Quentin Lance e Donna Smoak finalmente conhecem-se no fim do episódio!

Claro que a equipa acaba por salvar Ray e em dois episódios temos o regresso de dois personagens fulcrais para a nova série do universo DC, Legends Of Tomorrow. A combinar com esta alavancagem, Sara decide que não pode continuar no ambiente que é Star City se quer alguma vez aprender a controlar a sua sede de sangue e decide deixar o pai e a irmã. Até janeiro, Sara!

O regresso de Ray e a forma como estão a levar os episódios parece ter trazido um estado mais leve ao diálogo entre a equipa e os episódios estão a deixar de ser tão obscuros, o que acaba por ser muito bom e de certa forma refrescante no ar que Arrow tem tido até agora. De qualquer forma, a partir daqui assumo que o foco na história principal vai ser maior e vamos ter mais margem de manobra para pensar em Damian Darhk e nos seus planos, assim como na história de Diggle, que ainda há-de ter muito que contar!

Quem está excitado?!

Joana Henriques Pereira

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